Impressora em braile feita de resíduos custa até mil vezes menos

O equipamento foi criado por estudantes do Instituto Federal do Tocantins e apresentado na Campus Party de Brasília

Muita gente associa avanço tecnológico a um investimento também “de ponta”, com muitos dígitos monetários. Essa relação, no entanto, pode ser inversamente proporcional. É o que prova, por exemplo, um invento de alunos do curso de informática do campus Araguaína do Instituto Federal do Tocantins (IFTO): usando latas de alumínio e papelão, eles construíram uma impressora em braile que custa até mil vezes menos que as similares tradicionais.

Alunos do IFTO mostram a impressora em braile durante a Campus Party de Brasília
Créditos: Reprodução/Facebook/@profantoniodaluz
Alunos do IFTO mostram a impressora em braile durante a Campus Party de Brasília

Cerca de R$ 15: esse foi o custo de produção da impressora em braile idealizada pelos jovens do IFTO, graças ao uso de materiais reciclados em sua montagem. O motor, no caso, foi descartado por uma empresa e reaproveitado na invenção do grupo do Tocantins.

Uma impressora dessas fabricada tradicionalmente chega a custar mais de R$ 15 mil, ou mil vezes mais do que a estruturada pelos estudantes. Segundo eles, a ideia do projeto foi de fato tornar esse tipo de tecnologia mais acessível.

O equipamento foi apresentado na Campus Party de Brasília, evento de tecnologia que aconteceu entre 27 de junho e 1º de julho no estádio Mané Garrincha e que reuniu estudantes do mundo todo.

A proposta ganhou o devido reconhecimento nas competições realizadas na Campus Party de Brasília: na modalidade “Traga seu Robô”, ficou em terceiro lugar; na categoria para iniciantes, abocanhou o primeiro prêmio.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.

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