Hospital faz reciclagem de orquídeas descartadas pelos pacientes
Quando suas pétalas começam a cair, as flores são transferidas das áreas de espera da instituição para um jardim externo
Salvar vidas é a missão de uma organização de saúde. Com o Hospital Sírio-Libanês não poderia ser diferente. No entanto, além das pessoas, seus profissionais se preocupam também com o bem-estar de outros seres vivos. Assim, nas instalações da instituição em São Paulo, um grupo de funcionários se propôs a cuidar de um tipo bem particular de paciente. Eles promovem a reciclagem de orquídeas que passam pelas dependências do hospital.
A princípio, o Sírio compra cerca de dez orquídeas por semana para o ornamento de áreas de espera. “Nós as trocamos quando as pétalas começam a cair”, conta o arquiteto Caio Camassari, supervisor de ambientação do hospital. “Mas se trata de um ser vivo. E, como tal, não podemos simplesmente fazer o seu descarte.”
Aí entra o trabalho dos jardineiros Jobson Eneas de Lima e Orlando Pereira Santana. Há cerca de seis anos, eles promovem a reciclagem de orquídeas na instituição.
- Paciente com câncer deixa herança para hospital público de SP
- Hospital Sírio-Libanês afasta 104 funcionários com coronavírus
- Novo tipo de reciclagem de óleo de cozinha produz energia limpa
- Máquina de fácil manuseio faz reciclagem de fraldas descartáveis
Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis
Ao deixar as áreas de espera, elas são amarradas em árvores em uma parte externa das dependências do Sírio. É um trecho de passagem constante de funcionários do hospital, que, assim, se deparam com uma “parede” de cores que encanta seu cotidiano de cuidar de vidas.
A reciclagem de orquídeas envolve também exemplares que são dados de presente por amigos e familiares aos pacientes internados .
A área de jardinagem do Sírio-Libanês realiza ainda outras ações sustentáveis. Os resíduos orgânicos de poda, por exemplo, são enviados para compostagem.
Leia também: Plataforma mostra uso de energia solar em comunidades da Amazônia
Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.