Verduras orgânicas crescem em caixinhas

Nesse microssistema que não requer grandes cuidados, alface, rúcula e até tomate se desenvolvem sozinhos e você só precisa se mexer para colher e comer

Se você é desses que não consegue cuidar nem de um vaso de cacto, mas sonha em ter uma hortinha de verduras orgânicas fresquinhas em casa, as caixinhas da startup norte-americana Aggressively Organic podem ser de grande ajuda.

Elas são uma câmara hidropônica que permite cultivar alface, couve, rúcula e até tomates de um jeito bem fácil. Nesse microssistema que não requer grandes cuidados, a planta se desenvolve sozinha e você só precisa se mexer para colher e comer.

Diversos tipos de ervas e verduras orgânicas podem ser cultivados
Créditos: Divulgação
Diversos tipos de ervas e verduras orgânicas podem ser cultivados

O kit da Aggressively Organic vem com sementes, almofadas de fibra de coco, caixinhas de papelão, forros, pacotes com nutrientes, suportes e lâmpada LED para iluminar e ajudar a planta a crescer.

As sementes são plantadas, inicialmente, nessa almofada. A fibra de coco é um resíduo comum na indústria de leite e água de coco, portanto o produto tem ainda esse aspecto positivo, de se aproveitar um material que poderia acabar sendo descartado.

Quando as sementes germinam e as raízes aparecem por entre as fibras de coco, é preciso passá-las para o “sistema”, como chama a empresa, que é a caixinha de papelão protegida internamente por um forro. Nela, coloca-se um pouco de água misturada com os nutrientes. No alto, vai a plantinha, apoiada em um suporte.

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As verduras orgânicas são colhidas apenas na hora de comer, mantendo o frescor
Créditos: Divulgação
As verduras orgânicas são colhidas apenas na hora de comer, mantendo o frescor

As caixinhas podem então ser colocadas na janela, na mesa, na estante, na bancada da cozinha, em qualquer lugar. Se um pouco da planta for preservada na hora da colheita, ela cresce novamente (nesse caso, basta repor um pouco da água, quando necessário). Diferentes plantas podem durar por diferentes ciclos.

O sistema requer pouca água, assegura a empresa. No caso de um pé de alface, acrescenta-se menos de meio litro de água. Com isso, além de garantir um alimento fresco, também se obtém o máximo de nutrientes: segundo a empresa, por exemplo, a alface perde 90% de seus nutrientes 24 horas após ter sido colhida.

Uma série de vídeos no site explicam como se usa o sistema. Por enquanto, a empresa não está oferecendo vendas online, mas quem tiver interesse pode se inscrever como um cultivador “beta”.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.

Em parceria com qsocial