Deboche é a nova arma da Globo contra Jair Bolsonaro
As Organizações Globo tem feito algumas das mais impactantes reportagens contra Jair Bolsonaro, sua família e seu governo.
Mas, além do jornalismo, eles estão usando uma nova arma: deboche.
Basta ver o mostrado em quadro humorístico domingo passado no Fantástico, usando discurso de Bolsonaro em Davos, na Suiça.
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Debocharam também do cancelamento da entrevista coletiva que Bolsonaro daria em Davos.
As imagens das cadeiras vazias reservadas ao presidente e aos ministros Paulo Guedes, Sergio Moro e Ernesto Araújo foram misturadas com cenas de novelas da emissora. “Eles sumiram e deram a volta na gente”, diz a cena.
Outra “piada” da semana foi a declaração do novo presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues.
Ele, que será responsável pelo Enem, mostrou que não sabia o plural de cidadão.
Disse “cidadões” em seu discurso de posse.
No vídeo, Marcus é debochado como se estivesse no quadro soletrando, do programa de Luciano Huck.
https://www.youtube.com/watch?v=i3WyCfkCBBo&fbclid=IwAR1SLn63w1X3G-VGERKLloIfvrasd6LeGMhxoy_ZWZ2ogAjh3WghWfKGsoE
Já mostramos aqui os bastidores da guerra Bolsonaro e Globo.
Jair Bolsonaro deu inúmeros sinais de que, em seu mandato, as Organizações Globo seria abatidas.
Acenou com cortes de patrocínios.
Nos bastidores, montou uma aliança com Record, SBT e RedeTV para mexer no sistema de verbas publicitárias.
Pairam suspeitas de que a chegada da marca CNN no Brasil integre essa aliança. Os diretores da emissora são ligados ao bispo Edir Macedo. O empresário que comprou a marca é defensor de Bolsonaro.
Entrevistas exclusivas são dadas apenas à Record e SBT, com a garantia de docilidade das perguntas
Possivelmente ele se inspirou em Donald Trump que, brigando com os meios de comunicação, se ancorou na Fox News – lá, diga-se, não deu certo. A imagem do presidente americano desaba sem parar
Mas o que está acontecendo é exatamente o contrário: a TV está destruindo a imagem da família Bolsonaro e, assim, de seu governo.
Apenas fez o que sabe melhor fazer: fez jornalismo.
Assim como fazia com a gestão Lula e Dilma.
Eles mostraram as contas do senador Flávio Bolsonaro com movimentações quase impossíveis de serem explicadas.
Abriu uma porta do inferno para os Bolsonaro- os documentos do Coaf.