Mensagem de Bolsonaro para filho Carlos revela doença mental

Não é preciso ser um psicólogo para ver nesse post de Jair Bolsonaro ao seu filho Carlos sinais de um transtorno mental.

Nome: paranoia.

Definição, de acordo com dicionários de psiquiatria:

Perturbação mental que se caracteriza pela tendência para a interpretação errônea da realidade em consequência da suscetibilidade aguda e da desconfiança extrema do indivíduo, que pode chegar até ao delírio persecutório.

Simplificando ainda mais:

Vejamos.

Na noite de domingo, Bolsonaro publicou um post informando que seu filho Carlos vai continuar influenciando seu governo.

Até aí, Ok.

O problema aparece quando ele revela, no post, um complô para afastá-lo do filho.

A realidade objetiva é que as pessoas sensatas, a começar de seu governo, advertiram para óbvio: a intromissão de Carlos, usado como um beligerante porta-voz de um governo, era inadequado e desgastante.

Afinal, o momento não é de campanha, mas de pacificação para enfrentar os desafios de governar.

Quem mais se preocupou com esse desgaste é o núcleo militar do Palácio do Planalto, sensível à disciplina.

A líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann, pediu um muro separando a família e o governo.

Estariam participando de um complô?

Carlos comemorou, também vendo o complô e desafiando a todos:

A revista Veja fez um reportagem mostrando o perfil paranoico do presidente.

A revista mostrou como Bolsonaro tem mania de perseguição. Isto ficou comprovado com a divulgação do conteúdo dos áudios de WhatsApp (confira aqui) trocados entre Bebianno e Bolsonaro.

“Bolsonaro deixa entrever que é um líder dado a enxergar complôs e deslealdades em cada esquina e, talvez mais perigoso, apresenta-se como um político que faz questão de cultivar inimigos”, escreveu o jornalista Daniel Pereira.

Estes sinais de paranoia, segundo a Veja, vêm sendo demonstrados desde a campanha –Bolsonaro “reclamava de supostas conspirações orquestradas por inimigos declarados”. Agora empossado, “passou a desconfiar de traições também de integrantes graduados do governo”.

A reportagem da Veja também destaca ainda que, para o presidente, “as repartições públicas estão infestadas de esquerdistas, a imprensa quer derrubar o governo, a Igreja Católica conspira em nível mundial e há militares pensando em se sentar na cadeira do presidente”.