Armadilha inovadora pode ajudar no combate à dengue
Pesquisadores do CeMEAI (Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria), da USP, em São Carlos, no interior de São Paulo, desenvolveram um sistema que permite monitorar e diferenciar espécies e sexos de insetos de acordo com o som emitido por suas asas.
A pesquisa que originou o sistema foi desenvolvida no ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação) pelo professor Gustavo Batista. No estudo, foi criada uma armadilha diferente das utilizadas atualmente: ela não gruda nem mata os insetos e não precisa de um biólogo para fazer as classificações.
Utilizando a inteligência computacional, Batista pretende que as espécies sejam classificadas só com a nova ferramenta. A armadilha consiste em uma caixa de vidro que contém algumas lâmpadas LED, componentes eletrônicos que convertem a luz em sinais elétricos e sensores. “Fazemos a classificação pelo som, o zumbido que a gente ouve do bater das asas do inseto. Convertemos então o sinal da luz em um sinal elétrico muito parecido com o sinal capturado por um microfone”, descreve o docente.
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O objetivo é que a armadilha seja comercializada para o público em geral e que custe, em média, R$ 200.
Via Agência USP