Arte de rua para meninas reduz desequilíbrio de gênero
Uma artista está fazendo avanços concretos ao romper o “clube do Bolinha” que existe no mundo da arte –especificamente na arte de rua. Nina Wright, que trabalha sob o nome de Girl Mobb, cresceu na área rural de Ohio, nos Estados Unidos, onde começou a pintar celeiros.
Ela mudou-se para Oakland, na Califórnia, e começou a ficar conhecida no mundo do grafite. Ainda assim, era a única mulher de seu grupo.
Após receber um convite para uma exposição de arte feminina, Girl Mobb foi inspirada a orientar as jovens que procuram entrar no mundo do grafite. Foi quando o projeto Graffiti Camp for Girls nasceu.
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Percebendo que havia várias oficinas para ensinar interessados a usar a pintura em aerossol, mas nada especificamente para meninas, a artista iniciou suas aulas em abril.
No decorrer de uma semana, as participantes de 12 a 17 anos aprendem os conceitos básicos de uso da tinta spray e, depois, trabalham juntas para conceber e pintar de forma colaborativa seu próprio mural.
As aulas estão sendo um sucesso, com meninas de todo o país participando e convites para oficinas em outras cidades.
Com um passo de cada vez, ela está integrando a construção de uma rede maior de artistas femininas, o que pode servir como inspiração para outras grafiteiras em desenvolvimento.
“É por isso que isso é tudo para mim”, diz ela. “Finalmente estou saindo com minhas colegas e conseguindo fazer mais pequenas ‘destroyers’ femininas.”
Com informações do “My Modern Met” e “Creators“