Desde junho, 12 bibliotecas municipais de São Paulo oferecem uma espécie de óculos que escaneia e transforma instantaneamente textos em áudio.
Com o OrCam MyEye, os usuários com algum tipo de deficiência visual, com déficit de atenção e dislexia podem pegar qualquer livro da estante e ter acesso a esta obra, sem depender de livros traduzidos em braile ou audiolivros.
De acordo com a prefeitura, cerca de 1 milhão de pessoas na capital sofre com algum tipo de deficiência visual.
Nesta fase de teste, os óculos serão distribuídos nas bibliotecas Mário de Andrade e Monteiro Lobato, na região central da cidade; Centro Cultural São Paulo, Paulo Duarte e Viriato Corrêa, na zona sul; Affonso Taunay, Hans Christian Andersen e Paulo Sérgio Millet, na zona leste; Alceu A. Lima e Mário Schenberg, na zona oeste; Álvares de Azevedo e Brito Broca, na zona norte.
A expectativa é que até o final de 2020, todas as 54 bibliotecas municipais tenham, pelo menos, um par de óculos, fazendo com que todos os livros do acervo municipal fiquem à disposição do leitor com deficiência visual, e não somente o acervo em braille e audiolivros.
Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.
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