Brasileiro ganha bolsa de dança nos EUA após muito preconceito
O morador de Tatuí (SP) Thiago Pereira de Oliveira, de 17 anos, ganhou uma bolsa de dança de dois meses em Nova York para estudar balé clássico. Segundo ele, o apoio da família foi fundamental para superar o preconceito. Ele chegou a “colecionar apelidos” no colégio por dançar.
Ele pratica balé há cinco anos, de acordo com informações do site G1. Sua paixão pela atividade, porém, sempre existiu. Ele apenas a escondia por medo do preconceito. “Eu sempre achei a dança algo lindo, até que, com o apoio da minha família, eu decidi começar a frequentar as aulas”, disse o brasileiro.
Oliveira conta que, no início, escondia que fazia balé porque pensava: “Onde já se viu um menino dançando balé, usando aquelas roupas apertadas?”. “O apoio dos meus pais foi fundamental para eu enfrentar esse preconceito”, relatou.
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Quanto aos apelidos, ele garante que sempre levou “na esportiva” e, aos poucos, conseguiu mostrar aos seus amigos que o balé é uma arte. “Eu parei de me incomodar com o preconceito e hoje meus amigos até me acompanham nos festivais”, contou. “Eles dizem que gostam de me ver dançar… Então o que antes era um preconceito, hoje dá orgulho.”
Depois de se dedicar aos estudos e à prática, ele foi reconhecido pela escola estadunidense Joffrey Ballet School. “Na hora fiquei muito surpreso, pois jamais imaginei chegar a esse ponto”, disse. O jovem paulista juntou dinheiro auxiliando seu pai na padaria da família, já que ele e seus parentes não poderiam arcar com os custos da viagem.
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