O conforto e a praticidade na realização de tarefas domésticas e profissionais dependem, em sua grande maioria, de aparelhos que funcionam com energia elétrica. No entanto, esse recurso no Brasil é principalmente advindo de usinas hidroelétricas e, diante da recente crise de água, a população está preocupada com o risco de ficar sem abastecimento, além dos altos valores das contas de luz.

A funcionária pública e mãe de uma menina de três anos, Sandra Silva, relata que está sentindo os impactos no orçamento familiar; “todo mês a conta de luz aumenta, e isso faz com que a gente, que é mãe, tenha que poupar em outros lugares da casa. Mas isso não é o pior. Meu maior medo é ficar sem luz em casa com uma criança pequena”.

Segundo o consultor e engenheiro Danilo Ribeiro, um apagão não é iminente, mas é preciso se precaver. “Falhas como a que houve no início do ano em algumas regiões são possíveis, mas nada ainda indica uma situação de grande alarde. De todo modo, é preciso que o país continue investindo em novas formas de produção de energia elétrica, por um lado porque diminuiria o impacto ambiental, por outro para evitar um apagão ou uma alta ainda maior nos preços”, explica.

Para aliviar os impactos que essa instabilidade na produção energética tem gerado no bolso dos consumidores e no meio ambiente, selecionamos três dicas. Confira:

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1 – Infraestrutura

No momento de construir um imóvel, ou mesmo em uma possível reforma, é recomendado que sejam escolhidas grandes janelas ou áreas com vidro para aproveitar ao máximo a luz do dia, evitando assim o aumento da utilização de energia elétrica. Pintar as paredes de cores claras também ajuda nessa tarefa.

Uma medida que necessita de um pouco mais de investimento, mas que certamente retornará em economia nas contas, é garantir outras fontes de energia elétrica. Uma alternativa de custo médio é a instalação de painéis de captação de energia solar. Outra opção é a utilização de geradores de energia (veja alguns modelos aqui), que também são uma segurança para o caso de falta de abastecimento.

2 – Hábitos em casa

É importante mudar os hábitos de forma consciente, utilizando pelo menor tempo possível os aparelhos que necessitam de muita energia elétrica, como chuveiros, aquecedores, secadoras, forno elétrico, lavadoras, etc. Verifique também o gasto da geladeira, pois ela pode chegar a consumir 30% de toda a energia gasta em sua residência se não estiver nas condições ideais.

3 – No trabalho

Durante o expediente, muitos escritórios e estabelecimentos deixam todas as luzes acesas. Uma dica importante é desligá-las em horários estratégicos, como o do almoço, por exemplo, ou até que de fato comece um fluxo mais intenso de funcionários e clientes. Computadores e aparelhos eletrônicos não devem ficar o dia inteiro ligados ou em “stand bye”. O ideal é desligá-los e, se possível, tirá-los da tomada quando não estiverem sendo usados.