Desguarda Roupa propõe economia ao transformar peças usadas
Descontente com o atual ciclo da moda, em que a regra é o consumo excessivo de peças não duráveis, Bruna Castro, 31 anos, decidiu criar um serviço de transformação de peças usadas em novas, a preços acessíveis.
Formada em moda, ela diz que o Desguarda Roupa “busca a conscientização do consumo e o estímulo a novas alternativas, através da transformação e personalização de peças”.
Após dez anos de carreira no mercado, oito deles em confecções, Bruna acredita que as pessoas já estejam buscando novas formas de vestir e de pensar a moda. “Tem sempre aquele momento em que a pessoa vai parar, olhar para o armário e pensar nas peças que tem.”
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Para quem está nesta fase, o Desguarda Roupa pode agir de duas formas: na primeira, Bruna atua como uma consultora e marca uma visita ao armário do cliente, traça seu perfil e tenta compreender seu estilo. Junto com o dono das roupas, define quais peças são mais interessantes transformar. Depois, a consultora envia imagens de referência sobre as modificações possíveis.
“Após receber o OK do cliente, é hora de acertar o valor, mostrando abertamente a planilha com o cálculo do tempo de trabalho de cada peça e o material gasto”, explica. Cada hora trabalhada custa cerca de R$ 20.
Na segunda opção, a empreendedora vira professora. “Caso o cliente queira aprender a mexer nas roupas, ofereço ateliê com equipamentos e materiais e ensino todo o processo.” O custo, neste caso, é de R$ 40 a hora-aula.
Com a ajuda do namorado Gabriel Nardelli na parte do marketing do negócio, o objetivo é atingir paulistanos a partir dos 20 anos que estejam preocupados com sustentabilidade e o consumo consciente.
“Minha ideia é direcionar os clientes para o que eles esperam de uma peça que está sem uso. Não é que eles nunca mais vão consumir nada, mas vão passar a pensar melhor em suas reais necessidades, sem impulsos.”
Por QSocial