Empresa treina cães para acompanhar cadeirantes

Toddy e Lollo estão em trabalho intenso. Eles são os primeiros a ser preparados pela Cão Inclusão, negócio social que foi inaugurado no último dia 24, e precisam estar tinindo para dar início à sua missão: acompanhar cadeirantes em suas rotinas, após um treinamento de cerca de dois anos.

No Brasil, o uso de cães de assistência mais comum é o de cães-guia, que ajudam cegos, mas os animais também podem ser adestrados como cães-ouvintes, que auxiliam quem tem deficiência auditiva, e como cães de serviço, caso do golden retriever Toddy e do labrador Lollo, que têm como foco as pessoas com deficiência de mobilidade.

A Cão Inclusão, segundo Sara Favinha, sócia-diretora da iniciativa, tem quatro eixos: as pessoas com deficiência, que recebem os cachorros e o acompanhamento durante toda a vida do animal sem nenhum custo; os cães, que são observados até o fim da vida; as famílias socializadoras,que educam os filhotes sob orientação de profissionais; e os patrocinadores, que financiam o projeto e divulgam sua marca.

O papel das famílias socializadoras é fundamental. São as responsáveis por dar aos filhotes as primeiras noções de convívio de que os cães de serviço também precisam. “Já estamos buscando essas famílias, será importante contar com uma rede de pessoas trabalhando pelo mesmo ideal. Estamos trabalhando para realmente fazer a diferença às pessoas com deficiência, para que elas tenham mais liberdade”, afirmou Favinha.

Para quem quiser conhecer mais sobre o projeto e até acompanhar o que estão aprontando Toddy (1 ano e 7 meses) e Lollo (10 meses), basta acessar o blog caoinclusao.com.br/blog.

Por QSocial