Como fazer a diferença em 1 minuto? Eis o desafio da Animation for a Cause, associação sem fins lucrativos com sede na Cidade do México e equipe de colaboradores espalhada por vários países.

A proposta é produzir animações de 1 minuto que tornem conhecidas causas sociais que não contem com recursos suficientes para isso e, a partir do vídeo, possam ajudar mais gente “um minuto por vez”. As animações produzidas são oferecidas gratuitamente às organizações selecionadas.

ONGs de qualquer parte do mundo que queiram se candidatar devem preencher um formulário no site e apresentar a causa em que trabalham, seus objetivos e o alcance da ação da organização, além de explicar como se beneficiaria com uma animação de um minuto. Um conselho seleciona os projetos que têm maior potencial de gerar impacto e que, também, mais se beneficiariam do trabalho.

“Acreditamos que podemos fazer a diferença um minuto por vez, através de animações que ajudarão as ONGs a promover suas causas, envolver mais pessoas, crescer e alcançar seus sonhos”, afirma Yaniv Fridman, 32 anos, presidente da Animation e diretor de criação.

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A base de sustentação da associação são as doações de pessoas físicas, mas patrocínios pontuais de empresas aos projetos selecionados e venda on-line de produtos ligados a causas sociais também estão na mira. A associação, criada no ano passado, conta com apenas dois profissionais: além de Fridman, Alejandra Olmos, 25 anos, é a responsável pela arrecadação, articulação e promoção da iniciativa.

A cada projeto, um time de profissionais ligados a roteirização, musicalização, animação e dublagem é acionado. Para o primeiro trabalho, que visava obter patrocínio para a construção de um orfanato no México, por exemplo, participaram um estúdio de animação baseado em Londres (Inglaterra), que cuidou do desenho e da animação, um compositor de Barcelona (Espanha) desenvolveu os efeitos sonoros e um garoto de Quito (Equador) e uma garota de Los Angeles (EUA) fizeram a narração. Outros três vídeos estão em fase de produção.

Profissionais de animação brasileiros não fazem parte do time de colaboradores. Ainda. “Nós nos surpreendemos com a quantidade de artistas brasileiros que nos procuraram para colaborar. Temos uma lista de várias pessoas com quem queremos trabalhar assim que tivermos recursos”, conta Fridman.

Por QSocial