Estudantes brasileiros conquistam 1º lugar em olimpíada de astronomia

Alunos brasileiros conquistaram quatro medalhas de ouro e uma de prata

03/11/2019 11:03 / Atualizado em 04/11/2019 11:09

O Brasil ficou em primeiro lugar no quadro geral de medalhas da 11º edição da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada na cidade de Puebla (México). Foram quatro medalhas de ouro e uma de prata, além de prêmios especiais.

Alunos brasileiros conquistaram quatro medalhas de ouro e uma de prata
Alunos brasileiros conquistaram quatro medalhas de ouro e uma de prata - Eugênio Reis/Observatório Nacional

Conquistaram medalhas de ouro os cearenses Sarah Leitão, Caio Nascimento e Bismarck Moreira, ambos de 18 anos e todos de Fortaleza, além de Fabrizio Melges, 15, natural de Mairiporã (SP). A medalha de prata foi ganha por Gabriel Oliveira, 17, de Montes Claros (MG). As informações são da Agência Brasil.

Completando a galeria de títulos, Sarah conquistou o prêmio de melhor prova teórica por equipe; Bismarck, o de melhor prova observacional, e Caio, o de melhor prova teórica individual.

A OLAA reuniu estudantes do ensino médio de 11 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. Todos se classificaram por meio das olimpíadas nacionais de astronomia e astronáutica de seus respectivos países. Fundada e Montevidéu, Uruguai, a OLAA acontece desde 2009 e é coordenada por astrônomos de várias nações.

Equipes mistas

A OLAA determina em seu estatuto a obrigatoriedade de todas as equipes participantes serem mistas, isto é, com representantes dos dois gêneros.

No cômputo geral, das 11 olimpíadas, o Brasil assume também a liderança com 34 medalhas de ouro, 17 de prata e quatro de bronze.

Processo seletivo

Todos os estudantes com média acima de 7, que já participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), podem fazer parte do processo seletivo. A última prova online ocorrerá nos primeiros dias de dezembro. Essa etapa do processo envolve em torno de 3 mil estudantes.

Após essa fase de provas pela internet, os 150 melhores são convidados a fazer uma prova presencial, a ser realizada em março do próximo ano, em Barra do Piraí (RJ).

Depois da prova presencial, são chamados de 30 a 40 estudantes para dois treinamentos intensivos, e ainda seletivos, realizados na cidade de Vinhedo (SP), onde ficam competindo entre si até o final. “Fazem provas, constroem foguetes. Depois desses treinamentos, a gente escolhe a equipe nacional que disputará as olimpíadas internacional e latino-americana.