Estudo aponta que Instagram pode ajudar a detectar depressão
Um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, sugere que publicar fotos no Instagram com tons azuis, cinzas ou cores escuras ou ainda com o filtro “Inkwell” (que transforma fotos coloridas em imagens em preto e branco) pode revelar que o usuário está deprimido. Segundo os pesquisadores, o aplicativo pode ser uma nova forma de detectar os primeiros sinais de problemas mentais.
O estudo analisou cerca de 44 mil fotografias publicadas na rede social. Segundo os pesquisadores, foram levados em consideração o filtro utilizado pela pessoa e se a imagem recebeu vários likes ou não.
Recentemente estudo feito por duas universidades alemãs revelou que acompanhar as publicações de outras pessoas no Facebook pode despertar sentimentos como inveja e ressentimento.
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Depressão pós-parto
Em 2014, pesquisadores da Microsoft desenvolveram um algoritmo capaz de prever o risco de uma mãe sofrer de depressão pós-parto semanas antes do nascimento do filho monitorando o que ela escrever no Twitter.
O algoritmo identifica pistas sutis na linguagem escrita no microblog que demonstram infelicidade ou ansiedade.
Os pesquisadores analisaram os tuítes de 2.929 mulheres no último trimestre de gestação e três primeiros meses de vida da criança. O uso de linguagem negativa de forma geral, com um aumento de palavras como “odeio”, “deprimida” e “desapontada” e do pronome “eu”, aliado a um aumento das interjeições e xingamentos, foram algumas das pistas encontradas, consideradas indicativos de uma possível depressão.
Com informações da BBC