Se em vez de jogadores de futebol famosos os times da Copa fossem compostos de políticos e a pontuação fosse baseada nos trabalhos realizados dentro do governo? Com a ideia de misturar futebol e cidadania, o engenheiro de software, Mario Henrique Mol, 31, criou o PEC (Política Esporte Clube), um fantasy-game onde é possível escalar um time de futebol composto por parlamentares.

Por meio da base de dados da Câmara dos Deputados e Tribunal Superior Eleitoral, o PEC tem rodadas semanais que definem as classificações dos times. As pontuações das equipes são baseadas em uma análise quantitativa dos principais índices de contribuição na cena política nacional. Presenças nas sessões, proposições realizadas, gastos com gabinetes e votações realizadas são alguns dos itens considerados pelo jogo.

Para participar basta ter uma conta da rede social (Google, Facebook ou Twitter) e então criar seu partido e escolher quatro políticos para sua bancada. “Toda semana o jogador receberá um e- mail com a sua pontuação. A ideia é que ele pesquise na semana quais os políticos estão mandando bem e assim trocar o seu time, para sempre ser o que mais pontua”, explica Mol.

“É possível criar ligas onde o jogador pode competir com amigos, familiares e colegas de trabalho, como se fosse campeonatos exclusivos.”

O jogo, que está lançado em formato beta, foi vencedor do “1º Desafio Participa.BR”. O concurso, promovido pela Secretaria Geral da Presidência da República, teve como objetivo construir um banco de ideias para aplicativos que materializem um espaço de participação social. “A ideia é quem em fevereiro de 2015, quando começará um novo campeonato, já esteja no ar a versão final 1.0”, avisa Mol que quer tornar o jogo um projeto de vida rentável.