Grife social brasileira lança projeto para construir bibliotecas na África
A educação recebe apenas 1,4% da ajuda humanitária no mundo, segundo dados do último relatório de desenvolvimento humano da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). Para ajudar a mudar essa triste realidade, foi lançado no mês passado o segundo projeto de uma empresa criada por um novo tipo de empreendedorismo que começa aos poucos a surgir de forma organizada no Brasil e no mundo.
Após concluir em 2013 o projeto brasileiro “Escolas do Sertão”, com a inauguração de duas bibliotecas e a capacitação dos professores locais no Piauí, o novo desafio da grife social Omunga, agora é voltado para beneficiar crianças da região africana com colonização portuguesa.
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Com a previsão de captar um investimento total de aproximadamente R$ 320 mil ao longo de seis meses, a nova missão é a construção de uma biblioteca na periferia de Luanda, capital de Angola, e outra na cidade de Boroma, interior de Moçambique.
O objetivo é beneficiar diretamente mais de 3 mil crianças, com a inauguração prevista para ocorrer no segundo semestre deste ano.
Diferente das ONGs tradicionais que exigem um complexo processo burocrático para serem criadas, a proposta da Omunga é ser uma organização também sem fins lucrativos, mas autônoma o suficiente para bancar os projetos sociais escolhidos após avaliação in loco das necessidades, do interesse da comunidade local e do apoio da gestão pública.
A origem do nome Omunga é uma expressão do dialeto africano “umbundo” que significa união, unidade, conjunto.