Irmãos do interior de SP são destaque em olimpíadas do conhecimento

Eles conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze em competições. Juntos, colecionam mais de 20 premiações

Os irmãos paulistas Othon, de 16 anos, e Brenno Koiki Ishiyi, 12, colecionam motivos, ou melhor, medalhas, para comemorar. Alunos da 2ª série do ensino médio do 7º ano do ensino fundamental, respectivamente, eles já conseguiram 23 premiações em Olimpíadas do Conhecimento –sendo 16 de Othon e 7 de Brenno.

Juntos, os irmãos Brenno e Othon Koiki Ishiyi colecionam mais de 20 premiações
Créditos: Divulgação
Juntos, os irmãos Brenno e Othon Koiki Ishiyi colecionam mais de 20 premiações

Inspiração não somente para o irmão, mas para os colegas de classe e de toda a escola, entre os recentes destaques alcançados por Othon estão a medalha de bronze na Asian Pacific Mathematics Olympiad; ouro na Olimpíada de Matemática Poliedro; bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia; bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) –voltada para estudantes de escolas públicas e privadas– e na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).

Já o mais novo da família, por sua vez, já conta com uma medalha de ouro na OBMEP.

Além do apoio familiar, os estudantes contam com o estímulo da escola. No Colégio Esquema Único, Parceiro do Sistema de Ensino Poliedro em Presidente Prudente (SP), todas às terças-feiras, desde o início do ano letivo, são ministradas aulas de matemática avançada, nas quais o professor trabalha o raciocínio lógico e faz o uso de materiais de diversas olimpíadas da área de Exatas.

“Com o objetivo de estimular o interesse nestas competições, o colégio também divulga as olimpíadas científicas em um painel, além da propaganda verbal realizada temporariamente em cada turma”, aponta a coordenadora dos Ensinos Fundamental 2 e Médio do Colégio Esquema Único, Manoela Romero Besse.

Os interessados fazem a inscrição na secretaria da escola e são constantemente informados das datas, horários e documentos necessários para a participação.

Segundo a coordenadora, a Unicamp ter anunciado em 2018 uma nova forma de ingresso na universidade, reservando vagas para alunos medalhistas em olimpíadas, foi a “cereja do bolo” que faltava para estimular a competição entre os alunos, desde as séries iniciais.

É de família

Na família de campeões, a ajuda e os conhecimentos do irmão mais velho auxiliaram Brenno a levar o ouro para casa. “Fiquei surpreso com o primeiro lugar na OBMEP. Meu irmão me ajudou muito nessa conquista, passando dicas e exercícios de matemática, que fizeram toda a diferença na prova”, conta.

Aos estudantes que pretendem alcançar uma boa classificação em Olimpíadas, Othon orienta que é necessário ter gosto pela matéria. “O estudante deve sentir prazer ao resolver os problemas. O estudo diário e os resultados virão com a dedicação”, afirma.