Graduada em Harvard, portadora de deficiência influencia a Apple
Mandar mensagens para um amigo quando vocês dois estão na mesma sala não é tão incomum. Mas para a advogada portadora de deficiência Haben Girma, graduada em Harvard, a comunicação com os teclados e usando a tecnologia é simplesmente uma necessidade. Girma, de 29 anos, é surda e cega; ela nasceu assim. Isso, no entanto, não a impediu de falar em dois painéis lotados durante o evento SXSW (South by Southwest), em março deste ano.
Um de seus painéis foi intitulado “Y35 W3 C4N: Inovações em Acessibilidade”. Junto com Betsy Furler, da Bridging Apps; com Richard Ellenson, da Fundação de Paralisia Cerebral; e com Sarah Herrlinger, diretora de acessibilidade da Apple, ela falou sobre a necessidade de mais compromisso com a acessibilidade em tecnologia por empresas e empreendedores.
“A maior questão é a conscientização”, disse Herrlinger, da Apple, no painel. “Eu poderia fazer uma apresentação na frente de 1.000 pessoas sobre acessibilidade e as pessoas viriam e diriam que deveria falar mais sobre isso.”
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Na semana anterior, a Apple organizou sua primeira aula de codificação na Escola do Texas para Cegos e Deficientes Visuais. Cada um dos participantes escreveu um código que ajudou drones a levantar voo.
As falas de Haben Girma durante esse e outros eventos têm feito grandes administradores, empreeendedores e formadores de opinião do setor mudarem alguns conceitos em relação à acessibilidade na tecnologia, levando a transformações que podem chegar em breve à comunidade portadora de deficiência. “A tecnologia para a deficiência é um investimento em você”, afirmou Girma.
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