São Paulo começa a compostar resíduos de feiras livres
As 35 toneladas/semana de resíduos sólidos orgânicos gerados por 26 feiras livres da Lapa (zona oeste de São Paulo), que compõem parte do lixo produzido na cidade e se tornam um grande problema ambiental quando depositados nos aterros sanitários, já têm um novo destino: o primeiro pátio de compostagem do programa Feiras e Jardins Sustentáveis.
No projeto-piloto, restos de frutas, legumes e verduras juntam-se a resíduos de poda para passar por um processo de biodecomposição controlada. O objetivo é obter um composto (húmus) rico em nutrientes para uso na agricultura urbana, evitando, nos lixões, a formação de gases de efeito estufa, vetores, mau cheiro e chorume tóxico.
O sistema de compostagem é baseado em um método criado pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e pelo Cepagro (Centro de Promoção e Estudos da Agricultura de Grupo). Depois de recolhidos pela Inova _ empresa responsável pela coleta das feiras livres e pela varrição das ruas da região nordeste da capital _, os resíduos são separados, depositado em leiras (canteiros) e coberto por camadas de palha de grama, propiciando o surgimento de bactérias e fungos que degradam a matéria orgânica de forma controlada, sem exalar mau cheiro ou atrair insetos.
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Até agosto de 2016, o pátio da Lapa servirá como referência para outras quatro centrais de compostagem que a Prefeitura de São Paulo pretende implantar no município e, com isso, cumprir a Meta 92, que estabelece a compostagem dos resíduos orgânicos das 900 feiras livres de São Paulo e dos serviços de poda da cidade.
Por QSocial