Scanner portátil revela ‘composição química’ de objetos

Muita gente recorre ao financiamento coletivo para tirar do papel uma ideia, um projeto ou mesmo um sonho. Mas nem sempre a ajuda é suficiente. No fim do mês passado o Catarse divulgou a marca de mil projetos financiados, o que representa 56% de todas as iniciativas que passaram pela plataforma.

É isso mesmo. Quase metade não consegue a grana que precisa, mas isso não significa necessariamente que a ideia não era boa. Mas, quando um projeto bate recordes e ultrapassa US$ 1 milhão do valor que pediu inicialmente, qual o significado? No mínimo, que muita gente se interessou pela ideia.

Isso aconteceu no Kickstarter com o SCiO, um sensor molecular de bolso que identifica a composição química de tudo e qualquer coisa. Ele é capaz de dizer qual fruta está mais doce ou vai amadurecer mais rápido, quantas calorias e qual o valor nutricional de uma refeição, a qualidade de vida das plantas e por aí vai.

Os usuários precisam apenas acionar o dispositivo apontando para o objeto que querem ler e, em seguida, as informações aparecem no aplicativo do celular. Inicialmente o sensor vai priorizar remédios, plantas e alimentos, mas seus criadores acreditam que o banco de dados vai crescer rapidamente.

Isso porque, toda vez que alguém usar o SCiO, vai alimentar sua base de dados ampliando a gama de materiais identificados. Se você quiser fazer sua própria cerveja, por exemplo, pode ensinar o programa a monitorar cada estágio da fabricação, da seleção dos ingredientes ao nível da fermentação.

A empresa por trás do aplicativo é a israelense ConsumerPhysics, e possui no seu time os mais diversos profissionais. Físicos, químicos, nutricionistas, biomédicos, engenheiros de software se reuniram para criar o leitor de moléculas.

Veja mais informações na página do projeto no Kickstarter e assista ao vídeo demonstrativo: