Bienal termina dia 12 de dezembro
Está em cartaz a 29ª Bienal de São Paulo. Serão, ao todo, 850 obras, 600 legendas e 159 artistas. O evento fica em cartaz até o dia 12 de dezembro, no Pavilhão do Ibirapuera. A exposição pretende ser simultaneamente uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida e a sociedade.
Para afirmar a estreita e ambígua ligação entre arte e política, a bienal de São Paulo toma emprestado, como título, um verso da obra Invenção de Orfeu (1952), do poeta Jorge de Lima: “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”. Verso que sugere que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela.
Reunindo artistas de dezenas de países, a 29ª Bienal de São Paulo apresenta forte representação de artistas da América Latina, reflexo do lugar e do tempo a partir dos quais ela é pensada.
A mostra oferece ao público formas diversas de experimentar a potência transformadora da arte. Serão seis espaços de convívio que, além de servirem para pausa antes de seguir-se adiante no percurso da mostra, serão usados para atividades diversas, tais como falas, projeções, performances e leituras.
Chamados de terreiros, esses espaços remetem aos largos, praças, terraços, templos e quintais, lugares abertos ou fechados, onde em quase todo canto do Brasil se dança, briga, canta, brinca, toca, chora, conversa, joga ou se ritualiza a religiosidade híbrida do país.
Por Redação