Curta Cinemateca traz programação sobre indígenas

Complementando a programação especial sobre o Parque Xingu, a Cinemateca traz pelo Curta Cinemateca filmes que difundem a cultura indígena no cinema brasileiro.

A mostra vai de 2 de julho à 2 de agosto, sempre às terças e sábados às 18h. Com entrada Catraca Livre, a classificação indicativa é para maiores de 14 anos.

Na seleção, diferentes costumes e comunidades, além das relações entre aldeias e cidade, demarcações de terras e a luta para manter suas tradições em meio a um mundo contemporâneo são a temática.

Confira abaixo a programação completamente por dia:

Dia 2
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

Wataú
(Dir.: Débora Torres. Goiás, 2000, 35mm, cor, 19’).
Índio Carajá vive solitário em uma cidade às margens do Rio Araguaia. Há muito abandonou a sua aldeia atraído pelos prazeres e facilidades da vida na cidade.

Indígenas digitais
(Dir.: Sebastián Gerlic. Bahia, 2010, vídeo digital, cor, 26’).
Representantes de várias etnias relatam como celulares, computadores e a internet são importantes na busca das melhorias para as comunidades indígenas e nas relações destas com o mundo globalizado.

Raiz Pankaruru
(Dir.: Oficinas Kinoforum. São Paulo, 2006, vídeo digital, cor, 8’).
A chegada dos índios Pankararu na cidade de São Paulo, nos anos 1950. Realizado pelos descendentes de índios que habitam a favela do Real Parque.

Dia 5
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

Curumins e Cunhantãs
(Dir.:  Regina Jehá. Amazonas, 1979, 35mm, cor, 12’).
O filme acompanha o dia a dia de crianças caboclas que moram em Borba (médio Madeira-Amazonas), enfocando suas brincadeiras que são herança de um passado indígena”.

Cidadão Jatobá
(Dir.: Maria Luiza Aboim. Mato Grosso, 1987, 35mm, cor, 14’).
Um grupo de índios jovens de diferentes etnias do Parque Nacional do Xingu aprende a construir a tradicional canoa feita da casca do jatobá. Devido às limitações do parque, esse tipo de canoa de rápido feitio, que servia principalmente para a exploração das redondezas, deixou de ser usada e só os mais velhos da aldeia ainda sabem construí-la.

Guerra dos bárbaros
(Dir.:  Júlia Manta. Ceará, 2001, 35mm, cor, 10’).
Uma índia – velha cachimbeira – conta a seus netos a história dos massacres sofridos por seu povo e de sua luta pela resistência, recriando e reinventando seus mitos para torná-los eternos.

Naiá e a lua
(Dir.: Leandro Tadashi. São Paulo, 2010, 35mm, cor, 13’)
A jovem índia Naiá se apaixona pela lua ao ouvir da anciã de sua aldeia a história do surgimento das estrelas no céu.

Ñanderu, Panorâmica Tupinambá
(Dir.:  Sérgio Péo. Rio de Janeiro, 1991, 35mm, cor, 11’).
Resgate poético da memória de nossos antepassados Tupinambá, com depoimento do cacique/pajé da tribo Guarani Mimbiá, Verá Mirí.

Dia 9
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

De volta a terra boa
(Dir.:  Mari Corrêa e Vincent Carelli. Pernambuco, 2008, vídeo digital, cor, 21’).
A trajetória de desterro e reencontro dos Paraná com seu território original, desde o primeiro contato com o homem branco, em 1973, o exílio no Parque do Xingu até a luta e reconquista da posse de suas terras.

Kuhi Ikugü, os Kuikuro se apresentam
(Dir.:  Coletivo Kuikuro de Cinema. Mato Grosso, 2007, vídeo digital, cor, 7’).
Os Kuikuro apresentam sua história, desde seus antepassados, falam sobre os conflitos com os brancos e das mudanças nas suas vidas no mundo contemporâneo.

Terra de índio
(Dir.:  Samanta Pamponet. Bahia, 2005, vídeo digital, cor, 8’).
A perseverança da tribo Tupinambá de Olivença em manter os costumes indígenas e da luta pela demarcação de suas terras em posse de fazendeiros que desmatam a Mata Atlântica.

Rio-Uruçumirim
(Dir.:  Sérgio Péo. Rio de Janeiro, 2004, vídeo digital, cor, 16)
Ponte de resgate da aldeia Tupinambá de Uruçumirim, quando foi destruída numa operação genocida comandada por Estácio de Sá com o apoio dos jesuítas Manoel da Nóbrega e Anchieta, vista sob a ótica contemporânea do Pajé Sapaim Kamayurá.

dia 12
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

Uns e Outros
(Dir.: Tunico Amâncio.  Rio de Janeiro, 2002, 35mm, cor, 13’).
Em 1504, normandos chegam numa tribo de Carijós no sul do Brasil e levam um índio para a França. Este encontro histórico é tratado como uma fantasia conceitual.

Aldeia
(Dir.:  Geraldo Pioli. Paraná, 2000, 35mm, cor, 11’)
Retrato bem humorado da tentativa de um padre jesuíta em ensinar os 10 mandamentos a uma tribo indígena, poligâmica, no início da colonização, no Brasil.

Espírito da TV
(Dir.:  Vincent Carelli. São Paulo, 1990, vídeo digital, cor, 18’).
As emoções e reflexões dos índios Waiãpi ao verem, pela primeira vez, a sua própria imagem e a de outros grupos indígenas num aparelho de televisão

Pajerama
(Dir.:  Leonardo Cadaval. São Paulo, 2008, 35mm, cor, 9’)
Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, que revelam mistérios de tempo e espaço.

Dia 16
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

Nguné elu – O dia em que a lua menstruou
(Dir.:  Takumã Kuikuro e Maricá Kuikuro. Pernambuco, 2004, vídeo digital, cor, 24’).
Durante uma oficina de vídeo na aldeia Kuikuro, no Alto Xingu, ocorre um eclipse. De repente, tudo muda. É preciso cantar, dançar e acordar o mundo novamente. Os realizadores Kuikuro contam o que aconteceu neste dia, o dia em que a lua menstruou.

Huni meka – Os cantos do cipó
(Dir.: Tadeu Sião Kaxinawá e Josias Maná Kaxinawá. Pernambuco, 2006, vídeo, cor, 25’).
Uma conversa sobre cipó (ayahuasca), “miração” e cantos. A partir de uma pesquisa do professor Isaias Sales Ibã sobre os cantos do povo Huni Kui, os índios resolvem reunir os mais velhos para gravar um CD e publicar um livro.

Expedição: Gruta Cabeça de Anta
(Dir.: Ediney de Jesus Souza Xacriabá e Abel Nunes de Oliveira Xacriabá. Minas Gerais, 2011, vídeo digital, cor, 5’)
Expedição realizada à Gruta Cabeça de Anta, sítio arqueológico e lugar de ancestralidade para os Xacriabá.

A caçada
(Dir.: Itamar Krenak. Minas Gerais, 2009, vídeo digital, cor, 2’).
Animação que ilustra um dia de caçada na aldeia Krenak.

Dia 19
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

Wataú
(Dir.: Débora Torres. Goiás, 2000, 35mm, cor, 19’).
Índio Carajá vive solitário em uma cidade às margens do Rio Araguaia. Há muito abandonou a sua aldeia atraído pelos prazeres e facilidades da vida na cidade.

Indígenas digitais
(Dir.: Sebastián Gerlic. Bahia, 2010, vídeo digital, cor, 26’).
Representantes de várias etnias relatam como celulares, computadores e a internet são importantes na busca das melhorias para as comunidades indígenas e nas relações destas com o mundo globalizado.

Raiz Pankaruru
(Dir.: Oficinas Kinoforum. São Paulo, 2006, vídeo digital, cor, 8’).
A chegada dos índios Pankararu na cidade de São Paulo, nos anos 1950. Realizado pelos descendentes de índios que habitam a favela do Real Parque.

Dia 23
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

Curumins e Cunhantãs
(Dir.:  Regina Jehá. Amazonas, 1979, 35mm, cor, 12’).

O filme acompanha o dia a dia de crianças caboclas que moram em Borba (médio Madeira-Amazonas), enfocando suas brincadeiras que são herança de um passado indígena”.

Cidadão Jatobá
(Dir.: Maria Luiza Aboim. Mato Grosso, 1987, 35mm, cor, 14’).

Um grupo de índios jovens de diferentes etnias do Parque Nacional do Xingu aprende a construir a tradicional canoa feita da casca do jatobá. Devido às limitações do parque, esse tipo de canoa de rápido feitio, que servia principalmente para a exploração das redondezas, deixou de ser usada e só os mais velhos da aldeia ainda sabem construí-la.

Guerra dos bárbaros
(Dir.:  Júlia Manta. Ceará, 2001, 35mm, cor, 10’).
Uma índia – velha cachimbeira – conta a seus netos a história dos massacres sofridos por seu povo e de sua luta pela resistência, recriando e reinventando seus mitos para torná-los eternos.

Naiá e a lua
(Dir.: Leandro Tadashi. São Paulo, 2010, 35mm, cor, 13’)
A jovem índia Naiá se apaixona pela lua ao ouvir da anciã de sua aldeia a história do surgimento das estrelas no céu.

Ñanderu, Panorâmica Tupinambá
(Dir.:  Sérgio Péo. Rio de Janeiro, 1991, 35mm, cor, 11’).
Resgate poético da memória de nossos antepassados Tupinambá, com depoimento do cacique/pajé da tribo Guarani Mimbiá, Verá Mirí.

Dia 26
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

De volta a terra boa
(Dir.:  Mari Corrêa e Vincent Carelli. Pernambuco, 2008, vídeo digital, cor, 21’).
A trajetória de desterro e reencontro dos Paraná com seu território original, desde o primeiro contato com o homem branco, em 1973, o exílio no Parque do Xingu até a luta e reconquista da posse de suas terras.

Kuhi Ikugü, os Kuikuro se apresentam
(Dir.:  Coletivo Kuikuro de Cinema. Mato Grosso, 2007, vídeo digital, cor, 7’).
Os Kuikuro apresentam sua história, desde seus antepassados, falam sobre os conflitos com os brancos e das mudanças nas suas vidas no mundo contemporâneo.

Terra de índio
(Dir.:  Samanta Pamponet. Bahia, 2005, vídeo digital, cor, 8’).
A perseverança da tribo Tupinambá de Olivença em manter os costumes indígenas e da luta pela demarcação de suas terras em posse de fazendeiros que desmatam a Mata Atlântica.

Rio-Uruçumirim
(Dir.:  Sérgio Péo. Rio de Janeiro, 2004, vídeo digital, cor, 16)
Ponte de resgate da aldeia Tupinambá de Uruçumirim, quando foi destruída numa operação genocida comandada por Estácio de Sá com o apoio dos jesuítas Manoel da Nóbrega e Anchieta, vista sob a ótica contemporânea do Pajé Sapaim Kamayurá.

Dia 30
Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h
Exibições em sequência

Uns e Outros
(Dir.: Tunico Amâncio.  Rio de Janeiro, 2002, 35mm, cor, 13’).
Em 1504, normandos chegam numa tribo de Carijós no sul do Brasil e levam um índio para a França. Este encontro histórico é tratado como uma fantasia conceitual.

Aldeia
(Dir.:  Geraldo Pioli. Paraná, 2000, 35mm, cor, 11’)
Retrato bem humorado da tentativa de um padre jesuíta em ensinar os 10 mandamentos a uma tribo indígena, poligâmica, no início da colonização, no Brasil.

Espírito da TV
(Dir.:  Vincent Carelli. São Paulo, 1990, vídeo digital, cor, 18’).
As emoções e reflexões dos índios Waiãpi ao verem, pela primeira vez, a sua própria imagem e a de outros grupos indígenas num aparelho de televisão

Pajerama
(Dir.:  Leonardo Cadaval. São Paulo, 2008, 35mm, cor, 9’)
Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, que revelam mistérios de tempo e espaço.

Dia 2/8

Sala Cinemateca Petrobras

Horário: às 18h

Exibições em sequência

Nguné elu – O dia em que a lua menstruou
(Dir.:  Takumã Kuikuro e Maricá Kuikuro. Pernambuco, 2004, vídeo digital, cor, 24’).
Durante uma oficina de vídeo na aldeia Kuikuro, no Alto Xingu, ocorre um eclipse. De repente, tudo muda. É preciso cantar, dançar e acordar o mundo novamente. Os realizadores Kuikuro contam o que aconteceu neste dia, o dia em que a lua menstruou.

Huni meka – Os cantos do cipó
(Dir.: Tadeu Sião Kaxinawá e Josias Maná Kaxinawá. Pernambuco, 2006, vídeo, cor, 25’).
Uma conversa sobre cipó (ayahuasca), “miração” e cantos. A partir de uma pesquisa do professor Isaias Sales Ibã sobre os cantos do povo Huni Kui, os índios resolvem reunir os mais velhos para gravar um CD e publicar um livro.

Expedição: Gruta Cabeça de Anta
(Dir.: Ediney de Jesus Souza Xacriabá e Abel Nunes de Oliveira Xacriabá. Minas Gerais, 2011, vídeo digital, cor, 5’)
Expedição realizada à Gruta Cabeça de Anta, sítio arqueológico e lugar de ancestralidade para os Xacriabá.

A caçada
(Dir.: Itamar Krenak. Minas Gerais, 2009, vídeo digital, cor, 2’).
Animação que ilustra um dia de caçada na aldeia Krenak.

Por Redação