Família imperial brasileira ganha exposição fotográfica no IMS
Parte do acervo de dom João de Orleans e Bragança, príncipe herdeiro do Brasil, será exposto até setembro
O Império Brasileiro já se desfez há mais de cem anos. Suas imagens (centenas de fotografias), no entanto, ficaram preservadas e foram passadas de geração a geração, junto à linha sucessória que jamais pôde assumir o trono, graças a proclamação da República.
Atual herdeiro, o príncipe dom João de Orleans e Bragança, possui um acervo de 781 itens, composto por fotografias originais e negativos em vidro tiradas por dom Pedro II, pela princesa Isabel e seus descendentes.
Em 2009, cedeu o acervo, em regime de comodato, ao IMS e este, desde então, vem sendo restaurado. Agora, o Instituto promove a exposição “Retratos do Império e do exílio: imagens da família imperial no acervo de dom João de Orleans e Bragança”, cuja inauguração se dará nesta terça-feira, 19, às 19h30, no Instituto Moreira Salles. A exposição fica aberta ao público do dia 20 de julho até 11 de setembro e tem entrada Catraca Livre.
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Serão expostas 170 fotografias deste acervo do príncipe (curador da exposição, ao lado de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS) doadas ao Instituto.
As fotos, muitas inéditas, trazem passagens da família imperial no período de exílio após a proclamação da República. Também serão expostas imagens das comemorações do fim da Guerra do Paraguai e a abolição da escravatura.
Os retratos foram feitos pelo fotógrafo da Marinha Imperial Marc Ferrez – contemplado com o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa pelo imperador – e por Revert Henry Klumb, professor de fotografia das princesas Isabel e Leopoldina.
Integram a mostra, também, retratos de Alberto Henschel, Joaquim Insley Pacheco, Luiz Terragno e Otto Hess, bem como os fotógrafos retratistas europeus Félix Nadar e John Jabez Edwin Mayall, entre outros.