Largo da Batata antes e depois da primeira agência pop-up

Mostra reúne trabalhos da primeira agência pop-up do Brasil, que em três meses, transformou pequenos comércios do Largo da Batata

Entre os dias 24 de setembro e 16 de outubro, paulistanos e visitantes da cidade de São Paulo podem ver o Largo da Batata, região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, sob uma perspectiva diferente. Realizada no Instituto Tomie Ohtake, a exposição “Velho largo, nova batata” mostra o trabalho realizado pela agência nova/sb que transformou a cara de pequenas lojas da região com ideias de comunicação.

A mostra multimídia reúne vídeos, fotos e um totem interativo com todas as ações promovidas pela primeira agência pop up do Brasil, a nova/batata. Formada por estagiários e por profissionais da nova/sb, agência comandada por Bob Vieira da Costa e Silvana Tinelli, a nova/batata prestou – entre os meses de abril e junho – serviços de publicidade gratuitamente aos comerciantes da região do Largo da Batata. O trabalho foi acompanhado de perto pelos profissionais da nova/sb de São Paulo, Rio e Brasília, além da publicitária e consultora da nova/sb, Paula Rizzo.

Parte do conteúdo gerado por este trabalho pode ser visto em vídeos, cerca de 20, elaborados pela equipe da diretora e cineasta Georgia Guerra Peixe. Eles mostram o dia a dia da nova/batata (montada exclusivamente para o projeto), o cotidiano do Largo da Batata e entrevistas com as pessoas que circulam na região. Um deles, o do “Seu Galdino”, emociona. O guardador de carros alagoano que mora no Largo desde 1954 e se orgulha dos clientes deixarem a chave com ele, conta que é “uma das pessoas mais felizes da terra”. Em “Um lugar pra chamar de seu” os batatinhas, como foram apelidados os jovens estagiários, contam qual o seu cantinho preferido no Largo da Batata.

Já no totem interativo (desenvolvido pela empresa TouchID) dotado de tecnologia touch screen, os visitantes conhecem o antes e depois dos comércios que receberam o atendimento da nova/batata. Entre eles está a Lojinha, pequeno magazine de aviamentos que não tinha fachada, nem logotipo, mas ganhou identidade visual completa. Hoje, até uniforme tem, iniciativa do dono, que como muitos outros, continuaram seguindo a proposta da agência. A Mari Máquinas, do seu Argemiro e de seu filho Ricardo, também passou por uma grande transformação na comunicação visual e depois da ação contabiliza aumento de 30% nas vendas.

Por Redação