Longas de Daniel Burman são exibidos no Sesc Santana
Três produções de momentos distintos da carreira do cineasta são exibidos às terças-feiras
Nascido em 29 de agosto de 1973, na cidade de Buenos Aires, Daniel Burman foi um dos principais percurssores do movimento “Novo Cinema Argentino”, e começou a alinhar sua mente às lentes no início dos anos 90.
Parte da filmografia do cineasta ganha as telas do Sesc Santana pela “Mostra Daniel Burman”, que leva três produções do diretor, sempre às terças-feiras do mês de abril, às 20h, com entrada Catraca Livre.
Confira detalhes dos três filmes que compõem a programação da mostra:
- Destaques de Literatura e Teatro em outubro no Sesc São Caetano
- Companhia de Teatro Heliópolis apresenta Cárcere em São Caetano do Sul
- Fins de semana de abril estão carregados com shows de peso no Sesc Santo André
- Espetáculo “Zoológico de Vidro” estreia no Sesc Santo André dia 22 de abril
As Leis da Família
Dia 10, às 20h
As Leis da Família (Derecho de Familia, Argentina, 2006, 103′, dir.: Daniel Burman, classificação indicativa: 14 anos)
Ariel Perelman é um advogado, seguiu a mesma carreira que o pai, mas trilhou caminhos diferentes na profissão. Seu pai faz honorários para uma série de pequenos clientes e leva uma vida tranquila e feliz. Ariel atua como defensor público e dá aulas em uma universidade. Ele sai de órbita quando conhece Sandra, uma de suas alunas, por quem se apaixona.
Ninho Vazio
Dia 17, às 20h
Ninho Vazio (El Nido Vacio, Argentina, 2008, 91′, dir.: Daniel Burman, classificação indicativa: 14 anos)
A partida dos filhos de casa é sempre uma perda inestimável. O casal que protagoniza a trama passa por essa situação. Para ocupar o tempo, a mãe decide retornar à faculdade e aos ciclos sociais intensos, enquanto o pai, um escritor renomado, entra cada vez mais em si mesmo. O contraste de momentos faz com que uma crise emerja na relação do casal.
Dois irmãos
Dia 24, às 20h
Dois Irmãos (Dos Hermanos, Argentina, 2010, 105′, dir.: Daniel Burman, classificação indicativa: 14 anos)
Suzana é uma mulher que se afoga no próprio egocentrismo. Por isso, deixou a cargo do irmão a tarefa de cuidar da mãe. A morte da mãe potencializa a tristeza de Marcos, que se vê solteiro aos 64 anos e sem grandes realizações profissionais. Para sua desolação, sua irmã o expulsa do apartamento que vivia com a mãe, então ele parte para o Uruguai, e lá ingressa em um grupo de teatro. A iniciativa revigora sua vontade de viver, porém ele terá de conviver com o ciúmes da irmã, que não gosta de saber de seu progresso.