“Pelo Telephone” apresenta uma história da MPB
Samba "Pelo Telefone", gravado em 1917 é um marco da MPB
“O chefe da folia, pelo telefone, manda me avisar, que com alegria não se questione para se brincar”. Estes versos foram criados coletivamente na casa da Tia Ciata – local onde o samba praticamente nasceu – na década de 1910, registrados na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro – com a autoria de Donga e Mauro de Almeida – em 1916 e lançado em disco no ano seguinte, em gravação de Baiano.
Considera-se este registro como o primeiro em que aparece a palavra “samba” como identificação do ritmo musical. Um marco para o samba e para a MPB.
Mais de 9o anos se passaram e a telefonia, assim como nossa música popular, evoluiu tremendamente. Ao longo destas décadas, várias outras composições se referiram a este tema. Nomes como Chico Buarque, Tom Jobim, Noel Rosa, Roberto Carlos, Tim Maia, Gilberto Gil, Leandro Lehart, Jorge Benjor, Ana Carolina, Herbert Vianna, Nando Reis, entre muitos outros, registraram, com tinta e melodias, esta temática.
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Reunindo estas composições e apresentando a história do telefone através dos clássicos da MPB, o Teatro Itália, recebe, a partir desta segunda-feira, 13, às 21h, a peça “Pelo Telephone”, com direção de João Sanches, texto de Claudio Simões e direção musical de Daniel Maia.
O espetáculo fica em cartaz até 11 de abril, com sessões às segundas, terças e quartas, sempre às 19h, e tem entrada Catraca Livre.
Confira Martinho da Vila interpretando “Pelo Telefone”.