Saiba o que tem de melhor na av. Paulista aos domingos

Polo cultural de São Paulo, a avenida Paulista sempre teve vida própria.

30/07/2016 03:03

Polo cultural de São Paulo, a avenida Paulista sempre teve vida própria. Após a inauguração da ciclovia e abertura da avenida para os pedestres aos domingos (anota aí: é das 10h às 18h), em junho de 2015, a experiência de quem circula por lá ficou ainda mais interessante. Todo domingo a via recebe gente de todos os estilos, idades e classes sociais para fazerem inúmeras atividades, na melhor tradução do termo “diversidade”.

O pessoal vai caminhar, correr, pedalar, patinar, tirar fotos, visitar um museu, a feira de antiguidades do MASP, participar de aulas de dança, de oficinas de artesanato, tomar um café, almoçar, levar o cachorro pra passear, assistir a um (ou vários) show ou simplesmente ficar zanzando e acompanhar o fluxo.

Para turistas é um prato cheio, porque em um só passeio já têm uma amostra da variedade de culturas, tribos e loucuras de São Paulo. Para quem é paulistano e está cansado do trânsito, metrô lotado, falta de segurança, stress do trabalho, preços que não param de subir, dê uma chance para curtir a cidade como turista também! É uma cidade difícil, que muitas vezes não te ganha de primeira – ok, às vezes nem de segunda – mas eu duvido que alguém não encontre um lugarzinho no meio de toda essa diversidade da Paulista pra se aconchegar e curtir o dia.

Ciclovia e ciclofaixa

Além da ciclovia que já existe na avenida e é utilizada diariamente, aos domingos e feriados os ciclistas ganham mais espaço com a CicloFaixa de Lazer, patrocinada pelo Bradesco Seguros. Ué, mas se já tem ciclovia, pra quê mais uma faixa ali? Bom, é só dar um pulinho lá para perceber que ambas ficam bastante carregadas aos domingos, até porque não é só bike que tem por ali, tem gente de patins, skate, hovertrax, patinete e por aí vai. Se quer praticar mesmo, a dica é ir cedo, pelo menos antes das 11h, porque depois começa a ficar difícil de circular a toda velocidade com tanta gente. Muito cuidado e atenção!

Shows

Entre na Paulista, tire os fones de ouvido e aproveite! Dá para curtir vários shows em um mesmo domingo e tem muita banda boa fazendo um som por ali. Uma das mais bacanas é a The Leprechaun, que faz uma mistura de bluegrass e folk, intercalando músicas próprias e covers bem originais de músicas como “Redemption Song” e “Do You Remember Rock N Roll Radio”. Para fãs de rock e blues, a dica é a banda Picanha de Chernobill, com formação clássica de guitarra, baixo e bateria. Para relaxar e diminuir o ritmo, dê uma paradinha para ouvir a Carolina Zingler no Esquina do Jazz, com um som acústico de violão e cajon, às vezes acompanhado de outros instrumentos. Com sopros, banjo e baixo acústico, a Cuca Monga é uma banda bastante divertida e toca músicas tradicionais brasileiras rearranjadas para o jazz.

Feirinhas

Se hoje a Paulista é esse fervo aos domingos, isso se deve muito a feirinha de antiguidades que rola no vão do MASP há mais de 25 anos, um dos eventos mais tradicionais da região. A variedade de produtos é grande e vende câmeras fotográficas, miniaturas, relógios, artigos náuticos, objetos de porcelana, broches, livros e até obras de arte. Do outro lado da avenida, em frente ao Parque Trianon, há outra feira com artesanato, bijuterias e roupas para quem já curte um estilo ligeiramente mais hippie. Pra fechar o circuito, dentro do shopping Center 3 há todo domingo a Como Assim?!, essa mais alternativa e moderna, com vestidos, bottons, pôsteres e artigos de decoração.

Comidinhas

Mesmo antes de ser aberta, a Paulista já era um destino gastronômico, mas agora as opções se proliferaram, ainda mais com a presença massiva de foodtrucks. Há dois pontos principais: na praça Oswaldo Cruz, no comecinho da Paulista, e no calçadão em frente ao prédio da Fiesp. Em ambos há banquinhos para sentar e um pouco de tudo para comer: pastel, hambúrguer, massa, churros, sushi, taco e por aí vai. Circulando pela avenida também é comum encontrar um pessoal vendendo doces, café e outras delícias em bikes retrôs ou em barraquinhas estilosas.

Atividades

Não importa o horário que você passar por lá, com certeza vai encontrar pelo menos um grupo fazendo alguma atividade mais inusitada. Tem o pessoal do bambolê, do samba rock, da dança afro (com direito a música ao vivo também) e até de lamba aeróbica. Para as crianças também tem bastante opção, com grupos de contação de histórias, fantoches e oficinas diversas, principalmente nos arredores do Parque Mário Covas. E claro, vira e mexe você encontra cenas engraçadas, mágicos, estátuas vivas e artistas de todos os tipos.

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