Volta para o corpo, volta!

Brincando com as idéias de corporeidade, a intervenção traz à cena duas mulheres: uma amalucada “pastora de corpos” e uma moça muito retraída e tímida, que não se expressa, não fala, cujo corpo é endurecido e fechado, fazendo com que ninguém a perceba. A pastora de corpos chega para ajudar a moça, a quem chama carinhosamente de Fantasminha, propondo técnicas absurdas de “corporificação”, como jogar uma corda puxando o seu fantasma para seu corpo ou experimentando um bambolê para ver se os movimentos redondos a trazem de volta, usando sempre o bordão “volta para o corpo, volta!”, fazendo com que a mesma aprenda a unir emoção, expressão e físico para poder se relacionar com o mundo de forma plena e inteira.