Chapinha faz apresentação na Casa de Cultura Campo Limpo

01/08/2019 11:12 / Atualizado em 28/07/2020 14:42
03 de agosto de 2019

15h

Preço: Gratis
Local: Casa de Cultura Campo Limpo
Rua Aroldo de Azevedo, 100 – Jardim Bom Refugio, São Paulo – SP, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/

Um dos sambistas mais ativos na difusão e resistência do samba em São Paulo, Chapinha realiza show na Casa de Cultura Campo Limpo neste sábado, dia 3. O encontro musical gratuito tem início às 15h. Confirme presença no evento oficial do Facebook!

Chapinha é um dos sambista mais ativos na difusão e resistência do samba em São Paulo
Chapinha é um dos sambista mais ativos na difusão e resistência do samba em São Paulo

Nascido do Ceará, Chapinha é um dos fundadores da Comunidade Samba da Vela, roda semanal considerada uma das principais de São Paulo. Engajado na preservação e difusão do gênero há 30 anos, o compositor tornou-se símbolo da resistência do samba paulista.

O cearense chegou a São Paulo na década de 1970. Ele buscou conhecer os principais pontos do samba na capital e, por volta de 1978, começou a frequentar a quadra da Vai-Vai, onde conheceu bambas como Geraldo Filme, Osvaldinho da Cuíca e Almir Guineto.

Embora fosse um talentoso compositor, enfrentou diversos obstáculos para ser reconhecido. Entre eles, a discriminação por ser nordestino que, em suas palavras, acontece ainda hoje. No entanto, determinado a ingressar no universo do samba, Chapinha procurou amparo nos estudos. Em 1980, começou a fazer aulas de canto no conservatório Bandeirante, em Santo Amaro.

Dois anos depois, abraçou a oportunidade colocada à sua frente. Foi convidado a entrar na Ala de Compositores da Vai-Vai e em pouco tempo tornou-se Presidente da escola. Atuou no cargo durante 20 anos, experiência que lhe rendeu aprendizados e uma percepção transformadora, a qual mudou o rumo de sua vida: Chapinha se viu empoderado a fazer mais pela periferia e pelo samba.

Desta forma, decidiu se afastar da agremiação para se dedicar a projetos sociais voluntários voltados ao desenvolvimento musical de crianças e jovens. Reflexo do desejo de integrar a comunidade, de oferecer espaço aos compositores anônimos ou com pouco espaço nas mídias e de difundir o samba de raiz, a Comunidade do Samba da Vela é fundada em 2000.

Criado em parceria com Paquera, Magnu Souza e Maurílio de Oliveira, o Samba da Vela faz uma roda por semana e segue uma tradição à risca. O samba começa quando acendem a vela e termina quando ela derrete por completo e se apaga.

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