Nelson Sargento celebra 95 anos em show no Sesc Pinheiros
- 08 de fevereiro de 2020
- Preço: Comprar
- A partir de R$12
- Local: Sesc Pinheiros
- R. Pais Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo – SP, Brasil
- Mais informações:
- Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
Facebook
Um dos mais importantes sambistas da Velha Guarda ainda em atividade, Nelson Sargento completa 95 anos de idade desfrutando de grande prestígio e notoriedade. Para comemorar, o bamba sobe ao palco do teatro do Sesc Pinheiros acompanhado pelo grupo paulista Os Batuqueiros e sua Gente. O show, que acontece neste sábado, dia 8, conta ainda com a participação das cantoras Francineth Germano e Lazir Silval.
O evento tem início às 21h com entradas que custam a partir de R$12.
Nelson Sargento
- Tata Alves lança novo disco de canções autorais com show inédito no Sesc Pinheiros
- Zé Renato, Jorge Du Peixe e Mayombe Afro Latino se apresentam no Sesc Santo André neste fim de semana
- Graça Cunha canta Dorival Caymmi no Sesc Santo André
- Fabiana Cozza se apresenta no Sesc Santo André com repertório que homenageia Dona Ivone Lara
O cantor e compositor carioca passou a infância no morro do Salgueiro e por volta de 10 anos foi morar no morro da Mangueira, onde conheceu Cartola e Nelson Cavaquinho, com quem aprendeu a tocar violão. O apelido “Sargento” veio de sua época no exército. Entrou para a ala dos compositores da Mangueira levado por Alfredo Português (seu pai adotivo) e Carlos Cachaça, e compôs sambas-enredo para a escola na década de 50, como, por exemplo, “Cântico à Natureza”, feito em parceria com Jamelão e Alfredo Português.
Nos anos 60, frequentou o bar Zicartola, onde conheceu outros sambistas e músicos da zona sul carioca. Participou, convidado por Hermínio Bello de Carvalho, do espetáculo “Rosa de Ouro”, ao lado de Elton Medeiros, Clementina de Jesus, Araci Cortes e Paulinho da Viola, entre outros. Em seguida integrou o conjunto A Voz do Morro, ao lado de Jair do Cavaquinho, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Anescar do Salgueiro e Zé da Cruz, e com ele gravou “Roda de Samba 2”, um marco do gênero.
Seu maior sucesso, “Agoniza Mas Não Morre”, foi lançado em 1978 por Beth Carvalho e tornou-se um hino de resistência da cultura do samba carioca. Outros sambas seus de sucesso são “Idioma Esquisito”, “Falso Amor Sincero”, “Vai Dizer a Ela” – com Carlos Marreta -, e “Nas Asas da Canção”, com Dona Ivone Lara. Nos anos 1990, gravou discos no Japão, incluindo composições inéditas de seu parceiro Cartola.