3 sinais que podem indicar o câncer de pâncreas

Obesidade, tabagismo e fatores genéticos aumentam o risco do câncer de pâncreas; entenda mais sobre a doença

20/12/2024 18:44

O câncer de pâncreas é uma das formas mais letais da doença, devido à dificuldade de diagnóstico precoce. Sem sinais evidentes nos estágios iniciais, o tumor frequentemente é identificado em fases avançadas, resultando em uma alta taxa de mortalidade.

De acordo com o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA), quase 12 mil mortes são registradas anualmente no Brasil, sendo a maioria dos casos em pessoas acima de 60 anos.

3 sinais que podem indicar o câncer de pâncreas
3 sinais que podem indicar o câncer de pâncreas - iSTock/mi-viri

Sinais iniciais: o que observar

Embora os sintomas sejam geralmente sutis, alguns sinais podem indicar o desenvolvimento da doença:

  • Perda de peso inexplicável: um dos sintomas mais comuns.
  • Dor abdominal: localizada no meio do abdômen e irradiando para as costas.
  • Icterícia: caracterizada pelo amarelamento da pele e mucosas, acompanhada de urina escura e fezes claras.

Outros sinais incluem diminuição do apetite, náuseas, vômitos e aversão a alimentos, especialmente carnes. O surgimento do diabetes também pode ser um indicativo, já que o pâncreas desempenha papel central na produção de insulina.

Apesar desses indícios, o Instituto Nacional de Câncer alerta que esses sintomas não são exclusivos do câncer de pâncreas, o que contribui para o diagnóstico tardio.

Câncer de pâncreas: sinais sutis podem indicar a presença da doença; saiba o que observar
Câncer de pâncreas: sinais sutis podem indicar a presença da doença; saiba o que observar - iSTock/Chainarong Prasertthai

Principais fatores de risco

Diversos elementos podem aumentar a probabilidade de desenvolver câncer de pâncreas. Entre eles estão:

  • Hábitos alimentares e estilo de vida: dietas ricas em carnes vermelhas e processadas, consumo excessivo de álcool, baixo consumo de fibras, frutas e vegetais, além de obesidade.
  • Tabagismo: o uso de cigarro é um fator de risco significativo.
  • Condições médicas preexistentes: diabetes tipo 2 e pancreatite crônica estão associados a um risco maior.
  • Fatores genéticos: síndromes hereditárias, como a síndrome de Lynch, e histórico familiar de câncer pancreático aumentam a suscetibilidade à doença.

A combinação desses fatores pode acelerar o desenvolvimento da doença, mas é importante lembrar que nem todos que possuem esses fatores terão câncer de pâncreas.

Diagnóstico e tratamento

A chave para um tratamento eficaz é a detecção precoce. Quando o tumor é diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura aumentam significativamente.

Os exames mais comuns incluem ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, muitas vezes acompanhados de uma biópsia para confirmação.

O tratamento depende do estágio da doença. Em casos localizados, a cirurgia oferece o maior potencial de cura. Já em estágios avançados, a quimioterapia é uma opção para controlar o progresso da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Diagnóstico e tratamento precoce são essenciais para combater o câncer de pâncreas
Diagnóstico e tratamento precoce são essenciais para combater o câncer de pâncreas - iSTock/Panuwat Dangsungnoen

Cuidado e acompanhamento personalizado

Apesar da gravidade do câncer de pâncreas, cada caso é único. A abordagem terapêutica deve ser personalizada e definida por especialistas, levando em conta as características individuais do paciente e o estágio da doença.

Manter-se atento aos sinais, adotar hábitos de vida saudáveis e realizar exames preventivos são passos fundamentais para reduzir os riscos e garantir um diagnóstico mais precoce.

Diagnóstico precoce é a chave para combater o câncer de pâncreas

Identificar o câncer de pâncreas nos estágios iniciais pode salvar vidas, destaca a Catraca Livre. Apesar de silencioso, sinais como perda de peso, dores abdominais e icterícia exigem atenção imediata. Especialistas reforçam que mudanças no estilo de vida, exames regulares e atenção a fatores de risco são cruciais para a prevenção e tratamento. Saiba mais aqui!