3 sinais que podem indicar o câncer de pâncreas
Obesidade, tabagismo e fatores genéticos aumentam o risco do câncer de pâncreas; entenda mais sobre a doença
O câncer de pâncreas é uma das formas mais letais da doença, devido à dificuldade de diagnóstico precoce. Sem sinais evidentes nos estágios iniciais, o tumor frequentemente é identificado em fases avançadas, resultando em uma alta taxa de mortalidade.
De acordo com o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA), quase 12 mil mortes são registradas anualmente no Brasil, sendo a maioria dos casos em pessoas acima de 60 anos.

Sinais iniciais: o que observar
Embora os sintomas sejam geralmente sutis, alguns sinais podem indicar o desenvolvimento da doença:
- Perda de peso inexplicável: um dos sintomas mais comuns.
- Dor abdominal: localizada no meio do abdômen e irradiando para as costas.
- Icterícia: caracterizada pelo amarelamento da pele e mucosas, acompanhada de urina escura e fezes claras.
Outros sinais incluem diminuição do apetite, náuseas, vômitos e aversão a alimentos, especialmente carnes. O surgimento do diabetes também pode ser um indicativo, já que o pâncreas desempenha papel central na produção de insulina.
Apesar desses indícios, o Instituto Nacional de Câncer alerta que esses sintomas não são exclusivos do câncer de pâncreas, o que contribui para o diagnóstico tardio.

Principais fatores de risco
Diversos elementos podem aumentar a probabilidade de desenvolver câncer de pâncreas. Entre eles estão:
- Hábitos alimentares e estilo de vida: dietas ricas em carnes vermelhas e processadas, consumo excessivo de álcool, baixo consumo de fibras, frutas e vegetais, além de obesidade.
- Tabagismo: o uso de cigarro é um fator de risco significativo.
- Condições médicas preexistentes: diabetes tipo 2 e pancreatite crônica estão associados a um risco maior.
- Fatores genéticos: síndromes hereditárias, como a síndrome de Lynch, e histórico familiar de câncer pancreático aumentam a suscetibilidade à doença.
A combinação desses fatores pode acelerar o desenvolvimento da doença, mas é importante lembrar que nem todos que possuem esses fatores terão câncer de pâncreas.
Diagnóstico e tratamento
A chave para um tratamento eficaz é a detecção precoce. Quando o tumor é diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura aumentam significativamente.
Os exames mais comuns incluem ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, muitas vezes acompanhados de uma biópsia para confirmação.
O tratamento depende do estágio da doença. Em casos localizados, a cirurgia oferece o maior potencial de cura. Já em estágios avançados, a quimioterapia é uma opção para controlar o progresso da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Cuidado e acompanhamento personalizado
Apesar da gravidade do câncer de pâncreas, cada caso é único. A abordagem terapêutica deve ser personalizada e definida por especialistas, levando em conta as características individuais do paciente e o estágio da doença.
Manter-se atento aos sinais, adotar hábitos de vida saudáveis e realizar exames preventivos são passos fundamentais para reduzir os riscos e garantir um diagnóstico mais precoce.
Diagnóstico precoce é a chave para combater o câncer de pâncreas
Identificar o câncer de pâncreas nos estágios iniciais pode salvar vidas, destaca a Catraca Livre. Apesar de silencioso, sinais como perda de peso, dores abdominais e icterícia exigem atenção imediata. Especialistas reforçam que mudanças no estilo de vida, exames regulares e atenção a fatores de risco são cruciais para a prevenção e tratamento. Saiba mais aqui!