5 aparelhos que puxam mais energia e pesam no orçamento

Nos últimos anos, muitos consumidores perceberam um aumento significativo na conta de energia e passaram a buscar explicações mais detalhadas para esse crescimento. Em geral, o valor mais alto não está ligado apenas ao reajuste das tarifas, mas também ao uso intenso de determinados eletrodomésticos dentro de casa, o que torna essencial entender como cada aparelho impacta o orçamento mensal.

Quais são os eletrodomésticos que mais consomem energia na casa?

Em boa parte dos lares brasileiros, a geladeira, o ar-condicionado e o chuveiro elétrico aparecem entre os principais responsáveis pelo aumento na conta de luz, tanto pela potência elevada quanto pelo uso contínuo. Em residências com muitos moradores, esse efeito é ainda maior, já que os equipamentos permanecem ligados por mais tempo e são acionados com maior frequência ao longo do dia.

Além disso, eletrodomésticos como máquina de lavar e ferro de passar também têm participação relevante no consumo. O modo de uso diário e a frequência de acionamento influenciam diretamente no valor final da fatura, especialmente em casas com muitas pessoas.

*Valores aproximados, considerando uso típico residencial e funcionamento em potência nominal. O consumo real pode variar conforme modelo, eficiência energética e hábitos de uso.

• Geladeira: consumo contínuo, impacto mensal elevado.
• Ar-condicionado: uso intenso em dias quentes, alta potência.
• Chuveiro elétrico: curto período de uso, porém forte demanda de energia.
• Máquina de lavar: ciclos de lavagem e centrifugação consomem bastante.
• Ferro de passar: aquece rápido e atinge alta potência.

Por que alguns aparelhos são considerados vilões da energia elétrica?

Os chamados vilões da conta de luz são, em geral, aparelhos com alta potência que funcionam por longos períodos ou em ciclos frequentes. Quando usados de forma pouco planejada, como ar-condicionado em ambientes pouco vedados ou chuveiros em temperatura máxima, o impacto na fatura cresce rapidamente.

Além da potência, a eficiência energética e o estado de conservação influenciam diretamente o consumo. Equipamentos antigos, sem selo de economia ou com pouca manutenção tendem a gastar mais para entregar o mesmo resultado, aumentando o desperdício de energia.

1. Potência elevada do equipamento.
2. Tempo de uso diário ou semanal prolongado.
3. Falta de manutenção e limpeza adequadas.
4. Modelo antigo, sem tecnologia de economia de energia.
5. Uso em condições inadequadas, como portas abertas ou vazamentos de ar.

Como reduzir o consumo dos eletrodomésticos que mais gastam energia?

Depois de identificar os aparelhos que mais consomem energia, o passo seguinte é adotar hábitos mais econômicos e ajustes na rotina da casa. Em vez de desligar tudo de uma vez, vale priorizar mudanças nos horários, na forma de uso e na configuração dos equipamentos de maior impacto.

No caso da geladeira, manter a porta bem fechada, evitar aberturas constantes e ajustar o termostato conforme a estação já ajuda a reduzir o consumo. O ar-condicionado rende mais com filtros limpos, ambiente bem vedado e temperatura intermediária, enquanto o chuveiro elétrico pede banhos mais curtos e uso da posição morno sempre que possível.

• Concentrar o uso da máquina de lavar em cargas completas.
• Passar roupas em blocos, ligando o ferro de passar o mínimo de vezes possível.
• Desligar aparelhos em stand-by, como TVs e computadores, quando não estiverem em uso.
• Priorizar lâmpadas de LED e luminárias bem posicionadas para evitar desperdício.

Vale a pena trocar eletrodomésticos para economizar energia?

A substituição de eletrodomésticos antigos por modelos mais eficientes costuma ser uma estratégia interessante para quem quer reduzir a conta de luz. Em 2025, o mercado oferece aparelhos com tecnologias de economia, como geladeiras com inversor, ar-condicionado com melhor selo de eficiência e máquinas de lavar com programas otimizados.

Antes de trocar, é importante observar o selo de eficiência energética, comparar o consumo indicado nas etiquetas e avaliar o retorno do investimento. Em casas onde a fatura é alta por causa de equipamentos antigos, a troca combinada a novos hábitos de uso tende a gerar economia significativa ao longo dos meses.