6 mudanças no cotidiano reduzem risco de demência em 18%, aponta estudo
Os cientistas avaliaram 2.537 pessoas, isso com o intuito de descobrir quais mudanças no estilo de vida podem reduzir o risco de demência
De acordo com um estudo publicado no Journal of Affective Disorders, seis ajustes sutis no estilo de vida poderiam reduzir a probabilidade de ocorrência de demência em até 18%.
O estudo aponta que doenças cardiometabólicas (CMD), que incluem condições como infarto, acidente vascular cerebral e diabetes, podem aumentar o risco de declínio cognitivo precoce.
Contudo, a adoção de algumas mudanças no estilo de vida poderiam reduzir esse risco.
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Os fatores que podem reduzir o risco de demência
Os pesquisadores identificaram seis comportamentos associados a uma melhora na saúde cerebral que poderiam “contrabalançar significativamente os efeitos negativos das CMD no declínio cognitivo precoce”. Entre eles, estão inclusos:
- Fazer atividades físicas com frequência;
- Ser socialmente ativo;
- Ter atividades de lazer ativas;
- Não ingerir bebidas alcoólicas;
- Não fumar;
- Dormir bem.
Realização do estudo
O estudo contou com a participação de 2.537 pessoas, com 60 anos ou mais, e sem demência, analisadas ao longo de dois anos. Foram avaliados aspectos como altura, peso, pressão arterial, além de históricos de doenças e estilos de vida.
Posteriormente, os participantes acabaram avaliados em relação aos hábitos saudáveis mencionados e divididos em grupos de acordo com o grau de aderência a esses hábitos.
Aqueles que adotaram todos os hábitos saudáveis tiveram menos risco de declínio cognitivo precoce.
Embasamento para adoção de hábitos mais saudáveis
Os líderes do estudo são Haowei Li, do Centro Nacional de Pesquisa Clínica para Doenças Geriátricas, e Shige Qi do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças.
“O efeito protetor mais benéfico é observado quando se agrupam vários fatores de estilo de vida, mostrando quão poderosos são a combinação de exercícios, socialização, sono e hábitos de consumo saudáveis”, afirmaram eles.
Dessa forma, o estudo serve como uma valiosa contribuição para enfatizar a necessidade de adoção de hábitos de vida mais saudáveis, tanto para a prevenção de doenças cardiometabólicas, quanto para a redução do risco de desenvolvimento de demência.