7 fatores de risco que podem desencadear demência precoce
Estudo avaliou mais de 500 mil voluntários no Reino Unido
Pesquisadores da Universidade de Maastricht, de Oxford, e outras instituições britânicas, identificaram sete fatores de risco, além de da genética, para o surgimento da demência precoce.
Publicado pela revista especializada Jama Neurology, este é um dos primeiros trabalhos que exploraram os elementos não hereditários que contribuem para o surgimento da doença.
Para chegar à resposta divulgada, o estudo avaliou dados de mais de 500.000 pacientes com idades entre 37 e 73 anos, residentes do Reino Unido – com enfoque nos pacientes com 65 anos ou menos – o que se define como demência precoce.
Demência precoce: quais são os fatores de risco?
O estudo revelou, a partir da análise dos dados, os fatores (além da genética) aparentemente correlacionados à doença. São eles:
- baixa condição socioeconômica;
- menor nível de educação;
- deficiência de vitamina D;
- diabetes;
- doenças cardíacas;
- depressão;
- isolamento social.
Como prevenir?
Com base nas evidências encontradas no estudo, os especialistas acreditam que, um nível mais alto de educação e uma melhor condição física, foram fatores que parecem minimizar o risco de demência precoce.
Isso porque os níveis educacionais têm impacto nas atividades cognitivas, possuindo um efeito protetor se forem mais desafiadoras.