8 sinais pouco conhecidos da demência

Saúde registra cerca de 100 mil novos casos anualmente no Brasil

Perda do olfato pode estar associada à perda de função cognitiva – iStock/Getty Images
Créditos: microgen/istock
Perda do olfato pode estar associada à perda de função cognitiva – iStock/Getty Images

Termo que abrange um conjunto de sinais e sintomas relacionado à perda progressiva e significativa das funções cognitivas, a demência se manifesta pela perda da memória, capacidade de raciocínio, pensamento e a linguagem.

O Alzheimer, tipo mais comum da demência, atinge cerca de 1,2 milhão de pessoas no Brasil e mais de 50 milhões em todo o mundo. 

 Ainda que o esquecimento frequente seja o sinal mais conhecido do distúrbio, existem outros dos quais poucas pessoas têm ciência. 

Sinais de demência pouco conhecidos:

– preferência por alimentos doces 
– perda de olfato
– convulsões
– incontinência urinária
– quedas repetidas e desmaios
– alucinações visuais
– distúrbios do sono
– mudanças no humor e comportamento

O que explica os motivos pouco conhecidos?

De acordo com a Alzheimer’s Association, a preferência por doce acontece porque as papilas gustativas podem diminuir quando a doença se instala.

Isso porque os pesquisadores acreditam que o cérebro produz insulina, como o pâncreas, e os níveis de insulina no cérebro podem cair, causando desejos. Isso também pode levar ao ganho de peso e padrões alimentares pouco saudáveis.

Já a perda do olfato pode estar associada à perda de função cognitiva e, portanto, é um sinal relevante para o diagnóstico do Alzheimer e de outras demências.

Diagnóstico de demência 

É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses sinais não significa necessariamente que a pessoa tem demência. Existem muitas causas possíveis para esses sintomas, e eles também podem estar relacionados a outros problemas de saúde.

No entanto, conhecer esses sinais ajuda a identificar a hora de procurar um médico para uma avaliação adequada e um diagnóstico preciso.

Fatores de risco:

– idade avançada;
– histórico familiar;
– certos genes, como o gene da apolipoproteína E (APOE ε4);
– traumas cranianos graves, especialmente lesões que causam perda de consciência;
– doenças crônicas, como o diabetes;
– hábitos pouco saudáveis de vida, como dieta pobre, falta de atividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool.