9 sintomas do câncer mais letal da atualidade que você precisa conhecer
Em 2022, o INCA registrou cerca de 32.560 novos casos da doença no Brasil, sendo 18.020 homens e 14.540 mulheres
O câncer de pulmão é uma das doenças mais letais em todo o mundo, representando 20% do total de tumores malignos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, a doença é a primeira em todo o mundo em mortalidade entre os homens, e a segunda entre as mulheres.
Mesmo com avanços no tratamento, a busca por detecção precoce é essencial, considerando a alta taxa de mortalidade, que supera a soma dos cânceres de próstata, mama e intestino.
No Brasil, em 2022, o INCA registrou cerca de 32.560 novos casos da doença, sendo 18.020 homens e 14.540 mulheres.
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Sintomas do câncer de pulmão para se atentar
Justamente por causa da alta letalidade, é imprescindível que todos conheçam os sintomas do câncer de pulmão. Mas vale destacar que, geralmente, os sinais só surgem em estágios avançados, o que torna a detecção precoce um desafio.
No entanto, alguns sintomas podem aparecer, como:
- Tosse que não passa;
- Escarro com sangue;
- Dor no peito;
- Voz rouca;
- Cansaço frequente;
- Dificuldade para respirar;
- Perda de peso e de apetite repentinas;
- Episódios repetidos de pneumonia ou bronquite;
- Mudanças no ritmo e intensidade da tosse em fumantes.
Quando o câncer de pulmão já avançou para outros órgãos, ele pode provocar os seguintes sintomas:
- Dor óssea;
- Alterações no sistema nervoso;
- Icterícia (cor amarelada de mucosas e pele);
- Nódulos próximos à superfície do corpo.
Vale destacar que ter esses sintomas não indica, necessariamente, que o quadro se trata de câncer de pulmão. Procure um médico para orientações especializadas em caso de suspeita.
Fatores de risco
Quanto às mortes por essa doença, em 2020 foram registrados 28.620 óbitos, sendo 16.009 homens e 12.609 mulheres, conforme o INCA.
O tabagismo é a principal causa do câncer de pulmão, e mesmo com ampla divulgação sobre seus malefícios, as taxas de tabagismo ainda são altas.
Além do tabagismo, a exposição à poluição do ar, infecções pulmonares frequentes, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), histórico familiar de câncer de pulmão e fatores genéticos também aumentam o risco de desenvolvimento dessa neoplasia.
Além disso, a idade avançada também é um fator de risco, com a maioria dos casos ocorrendo entre 50 e 70 anos.
Prevenção do câncer de pulmão
A prevenção do câncer de pulmão inclui:
- Parar de fumar;
- Redução da exposição a agentes químicos presentes no ambiente de trabalho;
- Praticar atividade física regularmente;
- Evitar o tabagismo passivo.
Quanto ao diagnóstico precoce, não há consenso sobre a realização de rastreamento na população geral com exames de imagem.
Entretanto, estudos recentes mostraram que a tomografia de baixa dose de radiação em grandes fumantes com mais de 55 anos pode ajudar a reduzir a mortalidade do câncer de pulmão. A decisão sobre o rastreamento deve ser discutida entre o paciente e o médico, levando em conta os riscos e benefícios.