A resiliência pode aumentar a expectativa de vida de idosos
Programas de apoio emocional podem ajudar os idosos a viver mais e com mais saúde
A resiliência, capacidade de enfrentar adversidades e se adaptar aos desafios da vida, tem mostrado um impacto positivo na longevidade dos idosos. De acordo com um estudo recente publicado no BMJ Mental Health, a resiliência psicológica pode reduzir significativamente o risco de morte em pessoas com mais de 50 anos.
O estudo: resiliência e a redução do risco de mortalidade
O estudo, que faz parte do Health and Retirement Study (HRS) conduzido nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 10 mil adultos idosos. Os resultados indicam uma forte relação entre a resiliência mental e a redução da taxa de mortalidade ao longo de um período de 12 anos. Indivíduos com maiores níveis de resiliência apresentaram uma chance 53% menor de falecer em comparação com os menos resilientes.
A pesquisa também revelou que, mesmo levando em consideração doenças crônicas e fatores de estilo de vida, a resiliência manteve sua influência sobre a longevidade. Ao final do estudo, a taxa de sobrevivência em 10 anos variou de 61% para os menos resilientes a 84% para os mais resilientes.
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Mulheres mais resilientes têm maior longevidade
Uma descoberta interessante do estudo é que as mulheres mostraram uma correlação ainda mais forte entre resiliência e expectativa de vida, quando comparadas aos homens. Isso reforça a importância de se investir em estratégias de fortalecimento emocional, especialmente entre as idosas.
Como a resiliência contribui para a saúde dos idosos
A pesquisa sugere que a resiliência mental não apenas ajuda no enfrentamento do estresse, mas também pode atuar como um fator protetor contra doenças graves. Isso implica que melhorar a resiliência entre os idosos pode não apenas aumentar sua expectativa de vida, mas também melhorar sua qualidade de vida, permitindo uma melhor adaptação às adversidades do envelhecimento.
Esforços para promover a saúde mental, como terapias e programas de apoio social, podem ser estratégias eficazes para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida na terceira idade.