É possível ser alérgico a dinheiro?
A alergia é um problema de saúde pública e pode acometer cerca de 10% a 20% da população mundial
Alergia a dinheiro é possível. A manipulação de notas e moedas pode levar à sensibilidade aos produtos contidos e até mesmo desencadear reações alérgicas em algumas pessoas.
Alergia é uma resposta do sistema imunológico à entrada de agentes diversos, chamados de alérgenos, no organismo. Como reação, surgem sintomas como coceira, irritações na pele, espirros, olhos lacrimejando e até, em casos mais graves, anafilaxia.
No caso da alergia a dinheiro, o vilão pode ser os produtos químicos contidos na sua fabricação e a quantidade de tempo que a cédula está em circulação.
As cédulas de papel, por exemplo, passam por várias etapas em sua fabricação. Esse processo envolve o uso de matérias-primas que por si só, mesmo nas cédulas novas, podem desencadear a alergia.
Os responsáveis pela fabricação das notas não revelam que o tipo exato de matéria-prima que usa por questões de segurança. Por isso, as reações alérgicas provocadas pela manipulação de cédulas são difíceis de serem descobertas.
Nas notas mais velhas, a alergia respiratória pode ser agravada em função de microorganismos que se desenvolvem no papel, como fungos e ácaros.
Doenças no dinheiro
Além da alergia, as notas e moedas também podem estar contaminadas por microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde. Elas podem causar diarreia e infecções na pele.
As moedas também podem carregar doenças virais que geram diarreia e até gripes e resfriados. Conforme divulgado pelo governo do Estado de São Paulo durante a pandemia da Covid-19.
Pessoas que estão constantemente em contato com dinheiro, como comerciantes e bancários, ficam ainda mais expostas às contaminações. Caso sintomas alérgicos apareçam, é importante realizar uma avaliação com um médico.