Amamentar: a mulher é quem decide a hora de parar

“Desejar o desmame não deveria ser visto como um ato de “violência” contra os bebês. É um direito da mãe estabelecer um fim”.

Um relato no site Militância Materna traz a experiência de uma mãe que passou por momentos diferentes em relação a amamentação. Com o primeiro filho foram dois anos amamentando e sem seguir cartilhas que hoje são amplamente difundidas em relação ao assunto.

“Sempre segui o bom senso, a não-violência e aceitava algumas recomendações e palpites de médicos, mães, irmãs e o que mais achasse adequado para educação do meu filho”, diz o texto.

Com o passar do tempo, ela conheceu outras mulheres e grupos de apoio. Passou a acompanhar blogs e grupos sobre cuidado e educação com apego. Com a segunda filha o começo da amamentação foi mais fácil do que na primeira vez, mas o desmame teve um sentimento de culpa maior.

“O desmame foi carregado pelo sentimento de fracasso por não conseguir prosseguir com a disposição total. Por perceber que sou humana e não consigo atingir as expectativas da “super mãe”. De me sentir culpada por querer ter um sono de qualidade”.

A reflexão da mãe passa pela necessidade de considerar que, independente das referências pedagógicas,  “a escolha e o desejo de amamentar é da mulher. É o corpo dela que se encontra disponível, é ela quem doa o seu tempo para amamentar”.

Por mais que linhas teóricas e práticas estejam disponíveis e tenham seu papel e importância nesse processo, é essencial avaliar se o caminho que a família escolheu está de fato respeitando os limites dos cuidadores e até mesmo das crianças.

“Eu aprendi que tenho capacidade de cuidar e conduzir a educação dos meus filhos sem amarras ou aprovação de cartilhas. Toda informação disponível no mundo da maternagem é valiosa mas não pode ser dogmática. O importante é que tantos dados sejam orientadores, que auxiliem as mães a seguirem juntos com seus bebês respeitando seus limites”.

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