Americana dá luz a gêmeos duas vezes no mesmo ano
Chance de duas gestações de gêmeos consecutivas é de uma a cada 700 mil
A americana Alexzandria Wolliston, 25 anos, tem atraído os holofotes da mídia nos Estados Unidos. A moradora de West Palm Beach, na Flórida, deu à luz a dois pares de gêmeos –todos meninos– no ano passado.
A primeira dupla, Mark e Malakhi, nasceu em março. Em maio, Alexzandria foi surpreendida com a notícia de uma nova gravidez. E mais uma vez de gêmeos. Dez meses depois, no dia 27 de dezembro, nasceram Kaylen e Kaleb. Ela ainda tem uma filha de 3 anos
“Eu senti que ganhei na ‘loteria dos gêmeos’, disse Alexzandria à rede CNN.
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Trata-se de um caso raro, pois, segundo o órgão americano responsável pela contagem dos índices de natalidade, a proporção de gêmeos para cada mil bebês nascidos no país é de 32,6. Já as chances de se engravidar de gêmeos em duas gestações consecutivas são de apenas de 1,42%.
De acordo com a Royal College of Midwives, associação britânica de parteiras, o caso de uma mulher dar à luz a dois pares de gêmeos no mesmo ano é de um entre 700 mil.
A chance de alguém ganhar na loteria dos Estados Unidos é de 3,42%, ou seja, bem maior do que a de se ter gêmeos duas vezes no mesmo ano.
Puerpério
O nascimento de um filho, além de encher a família de alegria, é um momento que a atenção se volta para o bebê. Mas durante este período, o cuidado com a mãe é muito importante, principalmente no pós-parto, chamado puerpério.
Este é o momento em que ocorrem intensas modificações físicas e psicológicas nas mulheres num curto espaço de tempo. Juntas, essas características contribuem para aumentar a insegurança da mãe em relação aos cuidados necessários para garantir a saúde do seu bebê e dela própria nesta fase inicial da maternidade.
Para as mamães que acabaram de ter bebê, o Ministério da Saúde recomenda alguns cuidados para o período do puerpério. Confira abaixo:
Se o parto foi normal
Se houve corte próximo à vagina (episiotomia), mantenha a cicatriz bem limpa, lavando-a com sabonete durante o banho ou após fazer suas necessidades, e secando bem o local.
A região em cicatrização pode ficar dolorida. Os pontos devem cair sozinhos.
Se o bebê nasceu de cesariana
Mantenha a cicatriz bem limpa, lavando com sabonete durante o banho e secando-a bem. Os pontos deverão ser retirados de 8 a 10 dias, na Unidade de Saúde.
O útero estará voltando ao tamanho normal. Por isso é comum ter cólicas, que, às vezes, aumentam durante a amamentação. Por mais ou menos um mês pode acontecer uma secreção que sai pela vagina, que no início é como um sangramento e depois vai diminuindo e clareando gradativamente.
Se houver dor na parte de baixo da barriga, sangramento vaginal com cheiro desagradável e febre, o recomendado é procurar rapidamente uma Unidade de Saúde. Pode haver um quadro de infecção que necessita de tratamento.
A mãe passou por transformações da gestação e do parto, e poderá se sentir frágil e insegura em alguns momentos. Se esses sentimentos aparecerem, é fundamental lembrá-la de que esta fase é passageira e que logo ela e o bebê estarão mais confortáveis nesta nova vida.
Consulta pós-parto
A mãe e o bebê devem retornar à Unidade de Saúde na primeira semana após o parto. Sempre que possível, acompanhada do pai do bebê ou do(a) parceiro(a) ou um familiar. O atendimento nesse período é importante para:
• saber como está a saúde da mãe e do bebê;
• avaliar a amamentação e o sangramento vaginal;
• observar a cicatrização e retirar pontos, se necessário;
• examinar o bebê, vacinar e realizar o teste do pezinho;
• discutir se deseja ou não uma nova gravidez e sobre os métodos anticoncepcionais.
As relações sexuais deverão aguardar em média 40 dias, tempo para o organismo da mulher se recuperar. Independentemente do tipo de parto, é comum a vagina ficar ressecada e poderá haver certo desconforto na relação sexual, mas o corpo deve voltar ao normal.
Existem muitos métodos de evitar filhos, sendo alguns mais indicados durante o período de amamentação. É direito das mulheres e dos homens conhecerem todos os métodos e suas indicações para uma escolha mais apropriada. Por isso, se possível, as consultas devem ser acompanhadas pelo companheiro para que juntos com o profissional de saúde, possam escolher o método mais adequado nessa fase.