Angina instável: quando a dor no peito pode indicar ataque cardíaco

Dividida em duas categorias, a angina se caracteriza por uma dor no peito associada ao esforço físico

Dividida em duas categorias, a angina se caracteriza por uma dor no peito associada ao esforço físico – iStock/Getty Images
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Dividida em duas categorias, a angina se caracteriza por uma dor no peito associada ao esforço físico – iStock/Getty Images

Angina é uma condição caracterizada por uma dor no peito provocada por uma falha do fluxo sanguíneo do músculo cardíaco. Chamado por especialistas de isquemia miocárdica, esse evento acontece por conta do entupimento da artéria do coração.

Além disso, a doença está associada a uma dor cardíaca que surge de repente e não desaparece com o repouso, ou um incômodo físico repentino, que indicar infarto agudo do miocárdio.

Os sintomas citados acima diferem das características de outro tipo de angina, a angina estável, que é a dor manifestada em situações de esforço, mas que desaparece com o repouso.

O que sente a pessoa com angina?

Descrito como pressão, aperto ou peso no tórax, o desconforto da angina irradia para as áreas próximas e para os braços, geralmente o esquerdo.

O tempo de duração da angina estável geralmente é de menos de 10 minutos. Contudo se prolongar por 10 minutos ou mais, pode ser sinal de uma condição cardíaca mais grave, como um infarto.

Impacto da atividade física

Diretamente relacionada ao esforço físico, os sintomas da angina aparecem ou se intensificam como reação às consequências da atividade física.

Por isso, a pessoa que convive com o estreitamento das artérias por causa de placas de gordura pode ter episódios de angina: seja quando faz alguma atividade que aumenta o fluxo do sangue, como subir escadas ou a prática de esportes.

Possíveis tratamentos

Mudanças no estilo de vida e o uso de medicamentos prescritos pela medicina cardiológica são respostas diretas ao tratamento da angina. Portanto, uma pessoa com angina pode ter uma vida praticamente normal, podendo realizar a maioria das atividades do dia a dia.

Entre hábitos de vida que podem responder rapidamente ao tratamento da doença, destacam-se práticas como dieta balanceada, eliminar consumo de álcool, controlar o peso e fazer exercícios físicos leves regularmente.