Anticoncepcional + coito interrompido e as chances de engravidar

Texto escrito por Luisa Rodrigues e publicado no Superela

Em parceria com Superela
05/02/2018 14:29

Coito interrompido. O que é? De onde vem? Do que se alimenta? Engravida ou não? Bem, leitoras e leitores, mais uma vez chegamos aqui para salvar a pátria! Que que rola: uma das dúvidas que a gente mais se depara na internet (sério, esse trem espalha que nem praga) é essa: anticoncepcional + coito interrompido engravida?

E aí, junto dessa, vem outras: ele gozou dentro, só enfiou a cabecinha, transou mas ejaculou fora, gozou na entradinha da vagina. Usamos camisinha, não usamos, a camisinha furou, não furou, tomei pílula 3 horas antes do indicado, esqueci de tomar a pílula, e etc e tal. Para todas essas dúvidas, a pergunta é a mesma: CORRO O RISCO DE ENGRAVIDAR?

Pena que a resposta não é a mesma, né? Mas, não se preocupe. Hoje eu vou dar uma clareada sobre esse assunto, desmistificar algumas coisinhas que escutamos por aí e bater um papo massa. No final do texto ainda tem uma surpresinha procês. Feshow? Então feshow.

Anticoncepcional + coito interrompido: quais são as chances de engravidar?

A minha inspiração pra esse post foi a seguinte pergunta que recebemos no nosso Clube Superela:

Anticoncepcional
Anticoncepcional

Para responder a essa pergunta, precisamos entender um pouco mais sobre essa dupla dinâmica que é o anticoncepcional + coito interrompido, né? Pois bem, vamos por partes:

Como o anticoncepcional funciona?

Muita gente costuma ter essas dúvidas envolvendo a pílula porque a forma como ela funciona no nosso organismo não costuma ser explicada de forma CLARA a todas nós. Mas estamos aqui pra isso, né? Então bora lá:

O anticoncepcional “engana o nosso corpo” fazendo nosso cérebro pensar que JÁ estamos grávidas. Mas como isso acontece?

É simples: no começo do ciclo menstrual, uma glândula localizada no nosso cérebro (a Hipófise) libera dois hormônios (FSH e LH) que, por sua vez, estimulam a produção de mais um par de hormônios (estrogênio e progesterona). Estes dois últimos são responsáveis pela nossa OVULAÇÃO e preparação do útero para a fecundação. A ovulação (ou período fértil), por sua vez, libera um óvulo. Esse pequenino chega até o útero (pelas Trompas de Falópio) e está pronto para ser fecundado pelo espermatozoide. Se você engravida, o corpo entende que não precisa produzir mais os hormônios FSH e LH porque “o milagre da vida” já aconteceu.

Tá me acompanhando até aqui? Então avancemos mais um tiquinho:

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