Aplicativo ajuda pessoas com síndrome de pânico

Com informações do jornal O Globo.

20/07/2017 23:10

Aplicativo ajuda pessoas que sofrem com síndrome de pânico
Aplicativo ajuda pessoas que sofrem com síndrome de pânico

Você já sofreu uma crise de pânico, aquela sensação de ansiedade, desespero insperado e medo intenso de que algo ruim pode acontecer?

Se você já passou por isso, saiba que, agora, a tecnologia pode estar ao seu lado nesse momento que acontece sem nenhum aviso. Um aplicativo criado por três estudantes universitárias pode ajudar pessoas que têm crises de pânico ou ataques de ansiedade.

O “Be Okay” (“Fique Bem”, em tradução livre) tem como objetivo auxiliar os usuários que sofrem do transtorno tanto no exato momento da crise quanto a longo prazo.

Desenvolvida dentro do Programa de Formação para Desenvolvimento de Aplicativos iOS, coordenado pelo Laboratório de Engenharia de Software do Centro Técnico Científico (CTC) da PUC-Rio, a plataforma é gratuita e já está disponível.

O seu funcionamento é fácil. Quando o ataque de pânico está acontecendo, o usuário pode acompanhar, por meio de uma animação, um exercício de respiração, o que ajudará a pessoa a lidar com a falta de ar, um dos principais sintomas do transtorno.

Outras função do aplicativo traz fotos que acalmam, escolhidas pelo próprio usuário. Ele ainda pode acionar uma discagem rápida para alguém capaz de ajudá-lo no momento da crise.

“Várias das funções do app foram fruto de sugestões de pessoas que já passaram por crises. Uma delas nos disse que o que a acalmava nessas horas era ver fotos de cachorrinhos pug”, conta Gabriella Lopes, uma das estudantes criadoras do aplicativo, ao O Globo.

Segundo a estudante de Design de Mídia Digital de 20 anos, o “Be Okay” é uma espécie de zona de conforto. “Nós criamos a possibilidade de o usuário do app selecionar algumas fotos para que, nos momentos de crise, ele possa acessar. São as fotos que fizerem algum sentido para ele, que provoquem relaxamento. O app é uma zona de conforto, como gostamos de chamar”, explica.

De acordo com Gabriella, além das técnicas de auxílio no momento do ataque, o aplicativo ainda oferece uma parte de registros que possibilita ao usuário um controle maior sobre algo que afeta a vida dessa pessoa como um todo. A ferramenta possibilita, então, que o usuário faça um histórico dos ataques por meio de registros detalhes da crise: hora, duração, local e sintomas.

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