Após ter câncer de cólon duas vezes, mulher faz alerta para sinal ignorado
Norte-americana costumava ser reservada, mas depois de enfrentar a doença duas vezes ela decidiu alertar as pessoas sobre os sintomas
Sherri Rollins, da Carolina do Norte (EUA), não apenas superou o câncer de cólon duas vezes, mas também decidiu utilizar sua experiência para aumentar a conscientização sobre a doença.
Aos 50 anos, Rollins procura alertar as pessoas sobre os sinais de alerta que muitas vezes são ignorados ou não são levados a sério.
Médicos acabaram ignorando sintoma
Em 2017, dores persistentes nas costas foram o primeiro indício, levando a mulher a procurar ajuda médica.
Em um primeiro exame, uma lesão no fígado acabou descoberta, mas os médicos minimizaram a situação. Persistente em sua busca e ainda com dor nas costas, Sherri consultou outro médico em 2018, resultando na descoberta chocante de câncer de cólon em estágio 4, com metástase no fígado.
Como um agravante, seu pai também teve câncer de cólon e faleceu aos 50 anos. Pessoas com histórico familiar de câncer de cólon devem estar mais atentas aos sintomas e exames preventivos.
O câncer de cólon costuma ser silencioso, pois os sintomas nem sempre aparecem nos estágios iniciais. Como no caso de Rollins, a doença geralmente é detectada quando já está em fase avançada.
Sherri é diagnosticada pela 2ª vez
Apesar dos desafios, hoje, Sherri ressalta que nunca se sentiu condenada, mesmo após passar por quimioterapia, cirurgia e a notícia de que o câncer havia voltado em 2022.
“Fiquei em remissão por quatro anos – foi o que pensei (…) Você sente que venceu. Mas então comecei a ter sintomas. Perdi peso. Quando eu ia ao banheiro, sentia que não tinha terminado. Eu tive gases dolorosos…”, contou ao portal Today.
“Eu estava fazendo exames regulares e os médicos diziam que estavam limpos, mas tive aquela sensação novamente e sabia que algo estava errado”, relembrou a norte-americana, que é casada e mãe de dois meninos.
Até que, em março de 2022, Sherri descobriu uma nova lesão no reto. Desta vez, a doença se espalhou para fora do cólon e para o assoalho pélvico de Rollins. Ela fez radioterapia intraoperatória, que é a radiação durante a cirurgia, e mais sessões de quimioterapia.
Como Sherri está hoje?
“Desta vez a recuperação foi um pouco mais lenta do que da primeira vez, mas sou uma pessoa feliz por natureza. Faz apenas um ano, chegarei lá. Estou saindo mais e fazendo mais”, disse ela.
Compartilhando sua jornada, ela destaca a importância de reconhecer os sinais de alerta e buscar uma segunda opinião médica quando necessário.
“Ser seu próprio defensor não significa que você seja um paciente insatisfeito”, afirmou.
Sherri espera inspirar outros a reconhecerem os sinais do câncer de cólon e a se tornarem defensores ativos de sua própria saúde.