Aprenda a curar os seus medos

A psicóloga e hipnoterapeuta, Adriane de Araújo, te ajuda a curar seus medos e ansiedade em relação a eles.

Sai pra lá, medo!

O medo é um estado emocional caracterizado por muita ansiedade, apreensão, mal estar, desconforto e insegurança perante uma situação ou objeto fóbico. É comum quem sente medo perceber-se muito agitado, com pensamentos repetitivos e também preocupação com o que está por vir ao ter que lidar com aquilo que lhe causa grande sofrimento. Todo medo é um sinal de alerta, mas nem sempre esse sistema está adequadamente ajustado. Sentir medo serve para nos proteger, porém, não é sempre que há um perigo real (para esses é saudável haver medo) e com isso, o medo está ali na forma de proteção em excesso e desajustado.

O medo é a associação entre algo negativo passado, o presente e o que pode vir a acontecer no futuro. Também é a associação de algo negativo (mal estar mental e físico) com alguma coisa que desencadeia esse mal estar. O segredo não é controlar o medo, mas entender a associação entre os fatos para poder desassociar o sentimento de medo. Exemplo: quem sente medo de andar de avião. A associação é do objeto avião com o mal estar. Mas é só uma associação. Os aviões em si não são capazes de despertar esse sentimento negativos nas pessoas em geral. O mesmo vale para quem tem medo de se relacionar. O problema não está nas relações, mas na fantasia que se cria sobre o que pode vir a acontecer.

O pensamento envolvido em quem sente medo é que algo fará mal e com isso terá alguma tipo de proteção ao evitar o objeto ou situação fóbica, e uma das maneiras de se afastar de algo é sentindo medo. Afinal, o medo parece poderoso e forte. Isso faz parte de um equívoco da mente. O medo é saudável quando não interfere no bem estar diário e realmente nos protege do perigo real.

Possíveis razões para o medo:

1. Trauma

Uma pessoa pode ter vivido uma situação de grande aborrecimento e muito desgaste emocional durante uma experiência que foi vivida como tão negativa que deixou “sequelas” consideradas como uma vivencia traumática.

1.a) Estresse pós traumático – quando um trauma deixa mais que uma lembrança, mais que uma memória negativa, mais que um aprendizado com o fato em sim, e deixa também reações exacerbadas, e mal estar intenso, pesadelos, sustos e oscilação de humor.

2. Aprendizado

Quando se vê pessoas consideradas de grande importância, por exemplo, pai e mãe tendo reação de medo perante alguma situação, pode ser que os filhos sintam medo por repetição de padrão.

3. Ansiedade

Quando se perde o auto controle, a consciência do pensamento lógico e o pensamento acelerado toma conta, o medo pode se instalar. Quem está muito ansioso tende a pensar mais em preocupações futuras e isso é um problema, pois não dominamos o que está por vir, mas tudo que temos nas nossas mãos é o agora, nosso presente. Quem está focado no aqui e agora não tem medo, mal estar ou desconforto, pois no momento presente é possível criar alternativas e ações para resolução das questões da vida.

O que se pode fazer para amenizar a até mesmo curar esse mal estar? O processo é curto e com algumas etapas bem marcadas:

1)   Entender o medo e suas intenções de proteção – qual a boa intenção da sua mente em lhe trazer medo? Do que você está sendo protegido? Como garantir sua proteção sem precisar se esquivar do objeto fóbico? Ao sentir medo você evita muitas atividades, e isso lhe causa prejuízo, como ganhar essa segurança e ao mesmo tempo não sentir medo?

2)   Dissociar o medo de algo que não é realmente perigoso – uma vez constatado que não é necessário sentir medo, você pode treinar estar dissociado da situação, imaginando-se distante mesmo quando se está fisicamente perto.

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