Autismo na adolescência: descubra alguns dos principais sinais
Existem sinais que indicam se uma criança ou adolescente pode ter autismo
Estudos indicam que é apenas na adolescência que, muitas vezes, se manifestam os primeiros sinais associados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), o autismo. Geralmente, eles estão relacionados a habilidades sociais, de comunicação e comportamento.
Quando associados a quadros leves, o autismo pode passar despercebido por anos até acusar sinais mais intensos durante a puberdade. Com isso, comportamentos naturais na infância passam a se intensificar.
Quais são os sinais de autismo comuns na adolescência?
Segundo a literatura médica, existem sinais aos quais pais, professores e cuidadores podem ficar atentos se acharem que uma criança ou adolescente pode ter autismo.
Além disso, é preciso lembrar que as pessoas com TEA podem variar em seu nível de funcionamento, e portanto, os sinais e sintomas também variam muito. E o mais importante: o diagnóstico só pode ser feito por um médico especialista.
Baixa autoestima
Dificuldade ou relutância em expressar ou rotular suas próprias emoções
Níveis de ansiedade que parecem excessivos em comparação com a situação que os desencadeou
Mau humor ou depressão
Um desejo de se retirar do mundo exterior
Por todas essas dificuldades e interação social, eles tendem ao isolamento social. Muitos têm preferência por ficarem sozinhos, tendo poucos ou nenhum amigo.
Interação social e comunicação
Dificuldade para fazer amizades
Dificuldade na compreensão da linguagem, por exemplo, sarcasmo ou ironia
Podem possuir uma linguagem mais formal que outros adolescentes da mesma idade
Acham mais fácil fazer amizades online
Dificuldade de fazer contato visual
Processamento sensorial
Apresentam sensibilidade a barulhos. Podem se incomodar ao extremo, por exemplo, com o alarme da escola
Ser incapaz de lidar com filas ou multidões
Sensível ao toque
Ter dificuldades com o planejamento e organização de seu trabalho, bolsa ou dia escolar
Dificuldades emocionais
Tratamento
Um diagnóstico precoce do transtorno pode ser fundamental para a obtenção de um melhor resultado de qualquer intervenção, que geralmente envolve uma equipe multidisciplinar, que pode ser formada por pediatras, neuropediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicopedagogo, terapeutas ocupacionais, psiquiatra, dentre outros.