Autismo na fase adulta: como identificar os sinais?
Saiba mais sobre os sintomas de autismo na vida adulta e como eles podem se manifestar de formas diversas
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta uma variedade de sintomas que variam de acordo com cada pessoa e tipo específico. Enquanto muitos sinais se manifestam na infância, outros podem surgir na vida adulta, especialmente diante de situações sociais desafiadoras.
O TEA, classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, está ligado a dificuldades na interação social, comunicação e comportamentos repetitivos, conforme definido pelo DSM-5, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da American Psychiatric Association.
Sinais de autismo na vida adulta
O autismo, sendo um espectro, pode afetar pessoas de todas as etnias, idades e classes sociais, apresentando-se em graus variados de intensidade, de leve a grave.
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os homens são quatro vezes mais propensos a desenvolver TEA do que as mulheres. Além disso, algumas crianças com autismo podem apresentar desenvolvimento aparentemente normal até 1 ou 2 anos de idade, antes de “regredir” e perder habilidades sociais ou linguísticas, uma condição conhecida como autismo regressivo.
Características comuns em adultos autistas
- Interação Social: Adultos autistas frequentemente têm dificuldades em interpretar nuances na fala, como entonação ou ironia, e em entender a comunicação não verbal, como gestos ou expressões faciais.
- Hábitos e Rotinas: Muitos autistas demonstram um apego excessivo a rotinas e resistem a mudanças, mantendo padrões rígidos de comportamento.
- Relacionamentos e Sentimentos: Estabelecer amizades ou relacionamentos românticos pode ser desafiador para pessoas autistas, devido à dificuldade em compreender as emoções alheias e expressar as próprias.
- Interesses Específicos e Talentos: O hiperfoco em determinados assuntos é comum, levando alguns autistas a desenvolver talentos excepcionais em áreas como matemática ou linguística.
Vale destacar que o diagnóstico do TEA deve ser realizado por profissionais de saúde mental capacitados, seguindo os critérios estabelecidos pelo DSM-5.