AVC: Quase metade dos pacientes relatam esses sintomas
Quadros de AVC duram menos de cinco minutos e geralmente não danificam o cérebro
Com início repentino, o acidente vascular cerebral é considerado uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil. Dados da Sociedade Brasileira de AVC mostram que, por hora, doze pessoas morrem vítima da emergência. Um total de aproximadamente 307 pessoas todos os dias.
Apesar de se manifestar silenciosamente muitas vezes, em alguns casos os pacientes relatam sintomas uma semana antes de o AVC ocorrer. Embora mais sutis, quando se tem conhecimento deles, a pessoa pode evitar uma complicação médica mais séria depois.
Alguns estudos descobriram que 43% dos pacientes com AVC apresentaram sintomas até uma semana antes de sofrerem um AVC grave.
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Quais são os sintomas?
Condição conhecida como ataque isquêmico transitório (AIT) ou miniAVC, esses quadros têm duração de menos de cinco minutos e geralmente não danificam o cérebro. Os sintomas incluem dor de cabeça, dormência ou formigamento nos membros e perda de equilíbrio.
De acordo com os médicos, quando as pessoas notam esses sintomas e procuram ajuda mesmo que eles desapareçam, as chances de uma boa recuperação são muito maiores.
Tipos de AVC
AVC isquêmico
De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
AVC hemorrágico
Já o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
Existe tratamento para AVC?
O tratamento depende do tipo de derrame, da área do cérebro afetada e da gravidade dos sintomas. A primeira prioridade é restaurar o suprimento de sangue para o cérebro. Pode ser possível dissolver um coágulo de sangue usando remédios, mas às vezes é necessário um procedimento cirúrgico.
Depois que a ameaça imediata for tratada, o paciente provavelmente precisará de um tratamento de longo prazo para evitar mais derrames e ajudá-lo a se recuperar.
Pode ser necessário entrar com medicação para prevenir a formação de coágulos ou para reduzir a pressão arterial. Às vezes, a cirurgia é recomendada para melhorar o suprimento de sangue para o cérebro.