Saiba como incluir a barrinha proteica no seu dia a dia
Snacks ricos em proteína ganham espaço na rotina e no mercado, mas exigem atenção na escolha para realmente contribuírem com uma alimentação equilibrada
Práticas, versáteis e cada vez mais presentes na rotina de quem busca uma alimentação funcional, as porções proteicas conquistaram espaço nas bolsas, mochilas e prateleiras. E esse movimento não é só perceptível no dia a dia —ele se reflete também nos números do mercado.
Segundo dados da Global Growth Insights, o segmento global de snacks ricos em proteína foi avaliado em US$ 1,42 bilhão em 2024, com expectativa de atingir US$ 1,51 bilhão em 2025. A projeção é de crescimento médio anual de 6,5% até 2033.

Apesar da popularidade, nem tudo que circula nas redes sociais como “fit” ou “saudável” merece esse rótulo. “É comum ver influenciadores promovendo produtos com altos níveis de açúcar, sódio e aditivos, vendidos como opções saudáveis. Isso acaba confundindo quem está tentando emagrecer de forma equilibrada”, alerta a Sylvia Ramuth, diretora técnica da rede Emagrecentro.
Ainda assim, quando escolhidos com critério, esses alimentos podem ser grandes aliados. “Se inseridas de forma estratégica no plano alimentar, essas porções ajudam a prolongar a sensação de saciedade entre as refeições principais. Isso é especialmente útil para quem tem uma rotina corrida e precisa evitar longos períodos sem comer”, explica a médica.
A seguir, veja cinco recomendações para aproveitar ao máximo os benefícios dos snacks proteicos e fazer escolhas mais conscientes no dia a dia.
Barrinha proteica é saudável? Saiba como incluir esse alimento na sua rotina
1 – Analise os ingredientes com atenção
Nem toda barra desse tipo é realmente nutritiva. Algumas têm mais açúcar do que proteína ou são carregadas de aditivos artificiais. Dê preferência às alternativas com baixo teor de açúcares, boa concentração de proteínas, sem glúten e livres de conservantes ou corantes.
2 – Use como apoio, não como substituto de pratos completos
Consuma entre as refeições principais, como no meio da manhã ou da tarde. No entanto, não devem substituir o almoço ou jantar, pois não oferecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação completa.
3 – Atenção ao valor calórico
Mesmo quando parecem leves, algumas variações podem ultrapassar 200 kcal e conter gorduras saturadas. “O ideal é buscar tipos com até 150 calorias, pouco sódio e perfil equilibrado”, explica a médica.
4 – Fuja das promessas exageradas
Desconfie de termos como ‘zero culpa’, ‘milagrosa’ ou ‘queima gordura’ nos rótulos, ou na propaganda. O consumo deve ser baseado em informação confiável e orientação profissional, não em modismos da internet.
5 – Escolha o melhor momento e sabores mais naturais
Essas opções são mais indicadas como intermediárias ou no pós-treino, quando o corpo precisa de nutrientes para recuperação. Prefira combinações como banana com aveia, cacau, castanhas com frutas secas ou baunilha com amêndoas, que unem ingredientes funcionais e saborosos. Evite aquelas com cobertura açucarada, chocolate ao leite ou recheios artificiais.